‘Será que é racismo?’: campanha expõe e questiona situações diárias de preconceito

Sim, é.

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 13h34 - Publicado em 7 dez 2015, 12h10

A campanha Será que é racismo? surgiu no sábado, em resposta ao assassinato de cinco irmãos negros, baleados por policiais na periferia do Rio de Janeiro. O motivo aparente? Eles serem negros. A partir daí, a hashtag passou a ser usada por diversas pessoas, que decidiram compartilhar e questionar experiências no qual o racismo estava envolvido .

Recentemente, várias famosas foram vítimas de racismo em suas redes sociais. Depois da jornalista Maju Coutinho e da atriz Taís Araújo, foi a vez de Sheron Menezzes . Mas é claro que não são apenas as celebridades que sofrem com o preconceito enraizado na sociedade. O racismo está em todos os lugares e acontece diariamente. Muitas vezes, ele vem disfarçado em forma de “piadinhas”, que são feitas com a justificativa de que “é só uma brincadeira, não pega nada”. Em outras, ele vem estampado nos olhares de julgamento daqueles que se consideram superiores a outras pessoas, que não precisam nem dizer uma palavra para praticar o racismo.

A campanha segue os moldes da #MeuPrimeiroAssédio , em que as pessoas relatam histórias que já passaram e se perguntam “será que é racismo?”. O que você acha?

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Vale lembrar que segundo a Constituição Federal de 1988, racismo é crime e está previsto na Lei Nº 7.716/89. O Art. 5º, XLII, diz que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

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