Que horror!
O que é possível fazer para salvar a sua beleza quando dá tudo errado no cabeleireiro? Nós damos as dicas!
A COR FICOU HORRÍVEL
As saídas
O melhor é tentar reverter a situação o quanto antes, pois à medida que o tempo passa a cor se fixa mais.
Usar um tonalizante próximo ao seu tom de cabelo natural. Ele quebra o vibrante e ameniza o contraste.
Fazer tratamento com produto purificante, que abre a cutícula do fio, clareando a cor.
Fazer mechas ou reflexo em tons mais claros, para suavizar o aspecto radical. Passar outra cor por cima não é uma boa: nem sempre pega e o cabelo pode ficar manchado.
Ter paciência. No primeiro dia, a cor está muito forte, mas a tendência é que ela desbote com os banhos. Em duas semanas, o cabelo já vai estar bem mais claro e você, mais acostumada.
Se o jeito é encarar…
Não deixe que seus fios coloridos desbotem nem manchem. A cauterização nutre e fortalece o cabelo. Banhos semanais de creme ou com ampolas também ajudam, principalmente se o seu cabelo for cacheado. Use xampus específicos para cabelo tingido.
O tamanho do preju no salão
Tratamento com produto purificante: R$ 80
Mechas: de R$ 30 a R$ 200
Tonalizante: cerca de R$ 50
Para evitar a roubada
Segure seus impulsos. Todo tipo de química no cabelo implica em riscos. Vá a um salão de confiança, experimente perucas ou xampus tonalizantes (que saem com lavadas) da cor que você está pensando em passar e procure fotos para mostrar como referência. Por fim, escute a opinião do seu cabeleireiro.
O LOIRO FICOU BRANCO
As saídas
Fazer mechas que começam mais escuras e clareiam nas pontas, para ficar com um aspecto mais natural.
Se a cor do cabelo estiver uniforme, aplicar tonalizante em tons de dourado em todo o cabelo.
Tentar mudar a cor do cabelo usando uma tinta mais escura é furada. “A raiz pode ficar mais clara e o cabelo pode escurecer em tons diferentes”, explica o cabeleireiro Sérgio G, do salão Studio W, em São Paulo.
Se o jeito é encarar…
E você resolveu ficar loiríssima, tratar bem do cabelo é fundamental. Faça hidratações mensais no salão e use leave-in com proteína hidrolizada de queratina humana, que ajuda a reparar e proteger a superfície dos fios. Mesmo que você queira seus cabelos castanhos de volta, não deixe de fazer o retoque na raiz. A cor vai ser cada vez mais escura, até voltar à original.
O tamanho do preju no salão
Tonalizante: cerca de R$ 50
Mechas: entre R$ 30 e R$ 200
Para evitar a roubada
Se você tem vontade de clarear o cabelo, vá devagar. Primeiro, faça luzes para ver se gosta e depois clareie por etapas. Mas, se você quer descolorir os fios de uma vez só, use um tom mais escuro do que o pretendido. O cabelo tende a clarear com o tempo.
O ALISAMENTO JAPONÊS NÃO DEU CERTO
As saídas
Fazer um tratamento para restaurar o aspecto quebrado e duro dos fios.
Usar bobes no cabelo úmido. Assim ele fica mais ondulado, mas o efeito dura pouco.
Se as pontas estiverem muito ressecadas e espichadas, corte alguns dedos, para dar um aspecto mais saudável ao cabelo.
Arriscar um corte mais radical e moderno, que combine com cabelo chapado.
Se o jeito é encarar…
Aproveite as vantagens de ter cabelo escorrido. Abuse das presilhas fofas, use o cabelo solto, arrisque penteados. Quando começar a crescer, faça escova na raiz, para não ficar com os fios arrepiados.
O tamanho do preju no salão
Tratamento para restaurar os fios: de R$ 50 a R$ 100
Corte: de R$ 40 a R$ 60
Para evitar a roubada
“Alisamento japonês é indicado para cabelos cacheados com raízes lisas”, ensina Sílvia Lobo, do salão L’autre Femme, em São Paulo. Por isso, esqueça a idéia se o seu crespo. Converse muito com o cabeleireiro, pergunte se o cabelo que você imagina vai combinar com você. Isso diminui as chances de você se arrepender.
O CORTE DESANDOU
As saídas
Se o corte ficou muito curto, não arrisque cortar mais. “Mas vale dar a sua cara ao corte, usando presilhas, gel ou secando do seu jeito”, ensina Andréa Costa, do salão C. Kamura, em São Paulo.
Se o cabelo for comprido, é possível tentar um corte mais curto, mas que se aproxime mais do seu estilo. Às vezes uma simples repicada, uma franja mais moderna ou diminuir o comprimento para harmonizar as formas já é o suficiente para você se sentir bem melhor.
Se o cabelo ficou muito armado (e você odeia cabelo armado), apele para a escova até que ele cresça um pouco. Hidratação e finalizadores também ajudam a reduzir o volume.
Se a franja ficou horrível, seque-a bem lisa, penteando-a para o lado ou segure a onda com grampinhos. Em um mês ela já estará melhor.
O megahair não fica legal em cabelos curtos. Essa solução só é indicada para quem tem fios mais longos e volumosos.
Se o jeito é encarar…
Respire fundo e não se desespere. Quem sabe você não achou péssimo somente porque o visual ficou diferente do que você está acostumada? Depois de uma semana você pode estar completamente acostumada. E mais: com um look diferente. Experimente novas maneiras de arrumar o cabelo. Às vezes até o seu estilo de se vestir acaba modificado. Pode ser uma boa!
O tamanho do preju no salão
Corte: entre R$ 30 e R$ 60, mas no mesmo cabeleireiro, o retoque não costuma ser cobrado.
Para evitar a roubada
Leve ao cabeleireiro uma foto para ilustrar bem o que você gostaria de fazer. Converse muito com ele: pode ser que o corte que fica lindo na Débora Falabella não caia bem em você, que tem cabelo grosso e ondulado. Escute as opiniões e só concorde quando você tiver certeza do que o profissional está falando. Se estiver insegura, peça para ele ir cortando aos poucos e, conforme você for vendo o resultado, vá autorizando ou não mais mudanças. E não se arrisque muito no vocabulário dos hair stylists. Deixe palavras como “batidinho”, “desestruturado” ou “assimétrico” para especialistas. Prefira explicar de forma simples: mais curto atrás, com as pontas repicadas, franja na altura dos olhos etc.
Quem poderá me ajudar?
Na hora do desespero o que conta é a confiança que você tem no cabeleireiro. Se você sente que ele entendeu bem o que não gostou e vê que ele propõe boas soluções para o problema, aposte. Se acha que ele não manda bem, encoste. É melhor partir para outro.