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Por que participar de olimpíadas do conhecimento é uma ótima ideia

A Maria Joana, da Galera CH, explica como funcionam as competições, o que são vagas olímpicas e ainda dá dicas de como se preparar para as provas

Por BLOG DA GALERA Atualizado em 29 out 2024, 18h41 - Publicado em 25 Maio 2023, 15h43
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Barbara Marcantonio/CAPRICHO

Você, provavelmente, já ouviu falar em olimpíadas de conhecimento. Mas sabe o que elas realmente são e como podem ser úteis no seu futuro? Eu sou a Maria Joana e estou aqui para te explicar exatamente isso. 

Indo direto ao ponto, as olimpíadas de conhecimento, conhecidas também como olimpíadas científicas, são competições entre alunos de ensino fundamental, médio ou até mesmo universitários, que buscam se aprofundar em conhecimentos de uma área específica.

E vale esclarecer aqui que, diferente do que muitos acreditam, essas provas não são apenas para quem sabe muito de matemática, viu? Existem as mais diversas olimpíadas, envolvendo assuntos como Astronomia, Química, Física, Biologia, História, Língua Portuguesa, Robótica e até Informática.

Esses exames são constantemente usados para destacar os maiores talentos nacionais e internacionais em cada uma dessas áreas e, assim, direcioná-los para bolsas de estudo e vagas especiais.

Algumas das principais olimpíadas e de maior prestígio são:  

OBMEP

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é destinada aos alunos de instituições públicas e particulares do ensino fundamental 2 e médio. Sua aplicação é separada em duas fases, sendo a primeira composta por 20 questões de múltipla escolha e a segunda por 6 questões discursivas. Os alunos com melhor desempenho na segunda fase são premiados com certificados de menção honrosa, medalha de ouro, prata ou bronze – além de serem convidados para o Programa de Iniciação Cientifica JR (PIC).

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Olimpíada Canguru de Matemática

Direcionada aos alunos a partir do 3° ano do fundamental até o 3° ano do ensino médio, essa competição possui uma única fase com 24 questões de múltipla escolha para os alunos do 3° ao 6° ano e 30 questões para os demais níveis. Dependendo do desempenho no exame, a premiação pode ser de certificados de honra ao mérito, ou medalhas de ouro, prata ou bronze, além do certificado de premiação.

OBA

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica fica disponível para alunos de todo ensino fundamental e médio. Ela é composta por uma única fase de dez questões de múltipla escolha para todos os níveis. Além de um certificado de participação e medalhas para os maiores destaques, os primeiros colocados têm a possibilidade de serem convidados para participar de novas provas e, posteriormente, das Olimpíadas Internacionais de Astronomia. 

ONHB

A Olimpíada Nacional de História do Brasil é realizada em grupos de três pessoas e um professor e dividida em quatro fases, sendo a primeira e a segunda compostas por 11 questões fechadas e a terceira e quarta por 12. A premiação é com medalhas de bronze, prata ou ouro e certificados de participação aos finalistas e aos inscritos. 

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E o que são as vagas olímpicas?

As vagas olímpicas são um processo diferente dos vestibulares. Algumas faculdades destinam vagas em que os únicos concorrentes são aqueles que foram premiados durante a educação básica com medalhas olímpicas. 

Diversas instituições como Unicamp, USP e Unesp possuem essas oportunidades para os mais diferentes cursos. As vagas olímpicas são um exemplo claro de como essas competições podem facilitar sua vida e diminuir muito a concorrência na hora de entrar numa universidade. 

Como se preparar para as olimpíadas do conhecimento

Chegando na parte prática, aqui estão minhas três melhores dicas para se preparar para as competições: 

1. Crie um cronograma

Otimizar o tempo de estudo é a parte principal para passar em qualquer prova. No caso das olimpíadas, é importante se dedicar ao máximo e pensar em mais qualidade do que quantidade (principalmente, quando se trata de encaixar essa atividade entre a escola e a vida pessoal). 

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Pensando nisso, prefiro organizar minha semana com uma ou duas tardes unicamente dedicadas à resolução de questões e estudo olímpico em geral, Lembrando que eu já sou aluna olímpica há alguns anos, então se você está começando agora é melhor reduzir essa carga horária para uma ou duas horas semanais. Outra necessidade é desenvolver metas de aprendizado com base na ou nas competições que você está disposto a participar, com o objetivo de garantir sua preparação até a data da prova. 

2. Refaça os exames anteriores

Essa com certeza é a melhor dica que eu posso te dar: entenda como a prova funciona. A maioria das olimpíadas segue um padrão em suas questões. A OBMEP, por exemplo, na maioria das vezes, tem uma questão sobre a ordem de pessoas em uma fila. Já na OBA, as lei de Kepler sempre marcam presença. Identificar esses padrões e o formato de cada avaliação ajuda muito a direcionar o assunto a ser estudado ou até a chutar se for preciso (mas evite isso ao máximo, por favor, tá?).

3. Estude por meio dos roteiros de cada olimpíada

Muitas organizações preparam um roteiro de estudo para as avaliações de cada nível onde estão listados todos os conteúdos que você vai precisar estudar e que podem cair na prova. Confesso que eles não são a melhor opção do mundo para se basear, já que muitas vezes são generalizados e gigantes, mas ainda assim podem te ajudar muito na hora de organizar um cronograma. Recomendo que você aproveite o roteiro como referência junto com a análise das provas anteriores, para facilitar e filtrar mais os conteúdos.

Bom, espero ter te ajudado a entender, estudar e futuramente ganhar essas competições que podem te abrir tantas portas no presente e no futuro! 

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