Pílula do dia seguinte pode fazer mal para o corpo?
A P. escreveu com esta dúvida: “Tenho uma vida sexual ativa com meu namorado há mais de 8 meses. Às vezes, por conta do impulso e do momento, acabamos não usando camisinha. No outro dia, tomo uma pílula do dia seguinte, pois morro de medo de ficar grávida. Mas só nesse mês, eu tomei o […]
A P. escreveu com esta dúvida:
“Tenho uma vida sexual ativa com meu namorado há mais de 8 meses. Às vezes, por conta do impulso e do momento, acabamos não usando camisinha. No outro dia, tomo uma pílula do dia seguinte, pois morro de medo de ficar grávida. Mas só nesse mês, eu tomei o remédio 3 vezes (a minha menstruação atrasou e acho que é por causa dele). Isso prejudica minha saúde”?
P., a resposta é sim. A pílula do dia seguinte tem uma dosagem muito grande de hormônios, que agem no corpo impedindo que um possível embrião se fixe no útero. E sempre que se fala em hormônios, se fala em risco. Se usada com frequência, a pílula do dia seguinte pode causar enjôo, tonturas, náuseas e, o mais grave: desregular o seu ciclo menstrual. Se isso acontece, o medicamento acaba perdendo a eficiência.
É por isso que esse medicamento só deve ser usado como plano B, como emergência. Não pode ser usado como método anticoncepcional (que é o que você está fazendo, certo?). Converse com o seu namorado e pensem juntos em soluções para fazer da camisinha um hábito. Ela precisa estar sempre perto (na carteira?), deve ser colocada já durante as preliminares (para não correr o risco de ceder ao calor do momento) e deve ser um acordo entre vocês dois: não rola sexo se não rolar camisinha.
A pílula do dia seguinte entra nessa história caso haja um imprevisto (a camisinha furou, saiu durante a relação ou alguma coisa do gênero). Combinado?
Vocês têm mais dúvidas? Escrevam!
Beijos