Os 10 maiores dramas das baixinhas no transporte público
Vai pensando que o nosso dia a dia é fácil, vai! Vai pensando que conseguimos passar por baixo de catracas e furar filas... Doce ilusão.
Sabe o que não é fácil? Depender do transporte público. Sabe o que é ainda pior? Depender do transporte público e ser baixinha.
1. Fica difícil se equilibrar, pois não rola alcançar os ferros ou aquelas alças de
segurança presas aos ferros.

E daí você precisa desafiar todas as leis da física, fingir que está surfando em pleno
vagão ou brincar de equilibrista naquele ônibus lotado que não para de chacoalhar um minuto.
2. O horário de pico se torna ainda mais angustiante, porque você é engolida
pela massa de pessoas.

Você, pessoa alta, nunca mais reclame da vida.
3. E, nessas horas de muvuca, como falta o ar!

Na pior das hipóteses, o oxigênio chega até as pessoas altas.
4. Só porque você é pequenininha, as pessoas sentem-se no direito de passar
por cima quando a porta do vagão abre. COMO SE VOCÊ NÃO EXISTISSE!

E o respeito ficou onde? Em casa?
5. Sem contar que você fica cheirando o suvaco de todo mundo, né?

URGH!
6. E pra apertar a cordinha do ônibus?

Momentos de tensão. É agora ou nunca!
7. Sentir a bunda do desconhecido nas costas? Na barriga? Essa é a sua vida,
esse é o seu clube. Infelizmente…

“Com licença? Por favor? Você pode ir um pouquinho mais para lá?”
8. Daí tem sempre aquele alguém que resolve se apoiar em você…

COMO SE VOCÊ FOSSE UM APOIO OU UM DESCANSO DE BRAÇO!
9. Você recebe mais cotoveladas do que os outros, ~acidentalmente~.

~acidentalmente~
10. E sempre escuta alguém comentar: “o que uma criança faz andando sozinha
no transporte público? Cadê os pais dessa pessoa?”

“Moça, eu sou tipo a órfã. Pareço novinha, mas não sou.”