O que você está fazendo para se sentir melhor consigo mesma?
Nem sempre as pessoas que estão ao seu redor vão te ajudar, mas você vai conseguir. Erga já o seu escudo de amor próprio!
Vire e mexe, a gente fala aqui na coluna O Nosso Lado da História de como a convivência entre amigos, familiares e conhecidos pode marcar para o resto da vida o jeito que nos enxergamos. Um julgamento disfarçado de comentário ou uma atitude sem pensar de alguém próximo ou não, às vezes, bate em nossas fraquezas e colocam em dúvida o que realmente somos.
A leitora M.E., de 15 anos, me mandou um e-mail contando sobre situações desse tipo que ela passa dentro da família e na escola. “Eu já perdi as contas de quantas vezes me machucaram ao falarem que eu sou mais gorda que o normal para a minha altura e até mesmo por reclamarem do meu cabelo cacheado, que querem que eu alise. Eles tentam me fazer ser alguém que eu não sou. Eu não posso virar branca de uma hora para a outra e, além disso, eu não quero ser branca, porque amo ser negra. Eles querem que eu mude meu cabelo, que eu emagreça, mas eu não preciso e não quero”, desabafou.
Para tentar acabar com esse sentimento ruim, M.E. tentou conversar com seus familiares e colegas de classe que faziam esses comentários ofensivos, mas não deu tanto resultado. “Por mais que eu não demonstre ficar abalada, eu fico pelo simples fato de as pessoas me induzirem a isso”, disse. E, na prática, realmente pode não ser tão simples assim. Conversar, desabafar e explicar que aquilo não está te fazendo bem é importante, só que nem sempre o outro vai entender e vai estar disposto a mudar seu comportamento preconceituoso. Mas, se não podemos controlar o que eles vão dizer, tem alguma que podemos fazer, como assumir o comando do que depende só da gente, como nossos pensamentos e atitudes. E foi isso que a M.E. fez!
Em outro e-mail, ela contou que resolveu se desafiar para ficar mais confiante com seu corpo e conseguir se amar: “eu não usava body por me achar gorda demais, mas agora consegui usar pela primeira vez e foi um sucesso!”. No começo, pode até parecer que um body não tem o poder de apagar tudo o que a M.E. já passou, mas dar esse primeiro passo em busca de mais amor próprio com certeza a deixará mais confiante.
Escolher onde exatamente vamos depositar nossa energia muda tudo! E isso vale pra qualquer situação, viu? Ao invés de insistir no sofrimento de entender o preconceito do outro, por exemplo, procure alternativas para se autoconhecer e melhorar a relação com você mesma. Ah! E isso não quer dizer que o preconceito não deve ser questionado e combatido, viu? Mas precisamos fazer isso sem deixar de lado nossa saúde mental. Esse escudo de amor próprio irá te lembrar do poder que está guardado aí dentro e, consequentemente, as coisas ruins não vão ser tão absorvidas. Ou seja, mais amor e paz na sua vida! <3
E aí, qual desafio você vai escolher ou já fez para se amar ainda mais? Conta nos comentários ou pelo e-mail anacarolipa16@gmail.com. Se quiser mandar sugestões de temas, pode ficar à vontade também. (:
Beijos,
@anacarolipa