O que é a clamídia, doença sexualmente transmissível e silenciosa

Se não detectada, ela pode ser bem perigosa; mas é possível se prevenir da doença com uma atitude muito simples.

Por Mavi Faria 23 Maio 2025, 15h00
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ocê já ouviu falar na clamídia? Ela é uma Infecção Sexualmente Transmisível (IST) que pode agir de forma muito silenciosa no seu organismo e trazer consequências graves para sua saúde e também das pessoas com quem você relaciona ou já se relacionou sexualmente.

Mas, antes de falar sobre como evitar e quais os sintomas, conversamos com especialistas para entender tudo o que você, leitor e leitora de CAPRICHO, precisa saber sobre a clamídia e como não ser contaminada (o) por ela, sem querer, na hora da relação sexual.

Primeiro de tudo, a clamídia é uma bactéria, a Chlamydia trachomatis, e sua contaminação é feita por meio de uma relação sexual.

Um dos pontos que faz a clamídia ser tão perigosa é a possibilidade dela ser indetectável. Isso significa que essa bactéria pode não causar sintoma nenhum no paciente, que não vai saber que tem a doença, já que não sente nada – muito menos saber que pode te contaminar.

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A ginecologista Juliana Teixeira, explica à CAPRICHO que, nesses casos, a clamídia só é detectada com os exames de rotina e o teste específico para a clamídia.

“Pode ser que a pessoa que te transmitiu nem sabia que tinha, porque não tava sentindo nada. E não adianta fazer um exame de sangue como os para investigar outras IST’s como a AIDS, ou HIV, e sífilis, por exemplo. Para detectar a clamídia, é preciso fazer um teste específico para a doença“, explica a ginecologista.

Agora, quando a pessoa que está com clamídia, pode apresentar os sintomas:

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  • corrimento;
  • ardência para urinar;
  • infecções urinárias de repetição ou doença inflamatória pélvica (que é quando essa infecção sobe e infecta dentro do nosso útero, às vezes atua o útero, fazendo um abcesso dentro da nossa barriga).

Por mais perigosa que a clamídia possa ser, o seu tratamento não é difícil. Existem antibióticos no mercado que ajudam a combater a bactéria. O mais importante mesmo é realizar o diagnóstico e se prevenir da doença com o bom e velho preservativo.

Independente de ser a camisinha feminina ou masculina, Teixeira lembra que “o importante é se proteger na hora da relação. E não adianta colocar só na metade ou no final não, viu? Tem que usar desde o comecinho da relação sexual.”

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Então, combinado: você que está aí do outro lado agora já sabe. O segredo é usar camisinha, sempre.

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