Novo álbum do Oriente traz novas sonoridades ao rap carioca

Canção por canção, a CAPRICHO te conta o que achou do novo álbum do Oriente!

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 21h22 - Publicado em 1 set 2017, 15h54

Depois de seis anos no cenário independente, o Oriente lançou, nesta sexta-feira, 1º de setembro, seu primeiro álbum em parceria com a Sony Music. Junto com o lançamento do “Yin Yang”, o grupo carioca ainda estreou o clipe da música Fugir Com o Sol, que conta com a participação das lindíssimas Carol Nakamura e Érika Januza.

Aeeeeee! o/ Reprodução/Reprodução

No vídeo, Chino, Nissin, Geninho e Nobru interpretam personagens que se apaixonam por mulheres fortes e empoderadas. Essa é, inclusive, uma das marcas registrada dos cariocas, que sempre exaltam o feminino em suas canções. O novo álbum conta com músicas inéditas e algumas velhas conhecidas do público, como Linda, Louca e Mimada e Vagabundo É Foda.

A CAPRICHO, que estava na expectativa, escutou o álbum e conta a seguir o que achou de cada uma das músicas. É importante, antes de tudo, dizer que não adianta comparar novos trabalhos a antigos. Os artistas mudam, as temáticas e os estilos também. Em “Yin Yang”, você vai encontrar muito rap – e da melhor qualidade! -, mas também vai encontrar eletrônico, MPB e rock. “Algumas músicas são mais introspectivas e outras mais alegres. Tem faixas com bateria eletrônica e outras com a batida mais orgânica do rap”, conta Chino. Já Nissin é mais sucinto e define o álbum em poucas palavras: “musicalidade própria”.

1. R.A.P.
A música, que abre o novo CD do Oriente, é puro protesto e resistência. Os meninos, inclusive, falam sobre o antes e o depois da fama e de assinarem contrato com uma gravadora grande. O trocadilho do gênero musical com o refrão “resistência ao poder” é a cereja do bolo!

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2. Isso É Rap
A segunda composição é praticamente uma extensão da primeira. Nela, Chino, Nissin, Geninho e Nobru falam sobre o rap, defendem o gênero musical e mostram que a resistência continua mesmo após a assinatura de um contrato. “No começo não tinha ouro nem dinheiro, nem contrato, nem show. Só um monte MC com disposição e flow”, diz parte da canção.

3. Essa Eu Fiz Pra Você
O som eletrônico é um dos mais diferentes do álbum. Quando lançada, muitos fãs estranharam a nova proposta, mas agora que o CD saiu, dá para entender a escolha da música. Podemos dizer que é uma versão eletrônica de Linda, Louca e Mimada.

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4. Sutil Diferença
Com uma letra linda sobre gratidão, a música é uma das mais good vibes do CD. Gostosa de escutar em qualquer lugar: no metrô, no trabalho, na road trip, na praia… “Numa fração de segundos tudo pode mudar(…) Ninguém leva a vida, é a vida que te leva(…) Agradeço por toda essa energia, oferece minha alma e poesia”, diz trechos da composição de Nissin. Você vai gostar se curte uma batida mais tranquila e as poesias que o MC posta no Instagram.

5. A Mochila
“Na terra da sanidade é na loucura que me curo”. Se você é fã de longa data do grupo, com certeza já ouviu e se encantou pela música O Viajante. Podemos dizer que A Mochila é uma extensão da antiga canção do grupo. Mais uma vez, os cariocas falam sobre fugir e viajar, mesmo que sem sair do lugar. O acompanhamento do violino de Nobru dá musicalidade à música. Piano e bateria também são pontos altos!

6. Fugir Com o Sol
A versão 2.0 da antiga Hoje Eu Me Sinto Tão Bem é a trilha sonora perfeita para dias em que tudo o que você precisa é ir para a praia e ouvir o barulho do mar.

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7. Linda, Louca e Mimada
O hit dispensa maiores apresentações. A canção é a mais vista do YouTube do Oriente, com mais de 80 milhões de visualizações!

8. Vagabundo É Foda
A parceria com o gringo Self Provoked e o Pedro Qualy, do Haikaiss, é rap em sua essência pura, festa e ginga carioca.

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9. Oriente-se
A participação de Criolo dá uma sonoridade especial ao som, que tem resquícios de músicas árabe. O beat box também é outro ponto alto!

10. Nós Vamos Morrer Pela Nossa Ousadia
A batida tem um misto de tudo: rap, rock e efeitos sonoros que conversam diretamente com a letra da canção. Você escuta barulhos de rádio escuta, como se fosse uma viatura de polícia, e de bombas, como se uma perseguição estivesse acontecendo.

11. Yin-Yang
A canção que dá nome ao álbum é o resumo do CD. A musicalidade é única e logo no começo é como se a batida imitasse uma manifestação, uma marcha de soldados. Aos poucos, você vai conseguindo identificar influências da música clássia e, é claro, do rap. Tudo junto e misturado. Tudo se completando.

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12. Roda Gigante
Uma das nossas músicas favoritas do álbum, a parceria com Zeca Baleiro conversa com a MPB e é impossível não se lembrar da icônica Roda Viva, de Chico Buarque.

13. 1001 Mulheres
Mais uma ode do Oriente às mulheres, a música é uma das mais românticas do CD e cheia de frases que em breve serão transformadas em legendas de foto no Instagram. Linda demais!

14. Terra
Em tempos em que precisamos mais do que nunca lutar pelo meio ambiente e pela paz mundial, a canção vem bem a calhar. Um verdadeiro hino que encerra o álbum!

 

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