Não deixe o medo de arriscar te privar da beleza de viver

Porque se você nunca tentar, você nunca vai saber. Liberte-se!

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 22h20 - Publicado em 15 jan 2017, 18h28

Em alguns momentos da vida, nós precisamos simplesmente arriscar. Arriscar tentar algo novo e totalmente fora da zona de conforto, arriscar ir contra o que seus pais acham que é bom para você e tomar suas próprias decisões, arriscar perder um amigo com a certeza de que pelo menos você fez a sua parte e tentou dar um passo além na relação.

Arriscar fez você chegar até aqui. Você arriscou o primeiro som, o primeiro passo, a primeira palavra escrita, o primeiro dia na escola sem os seus pais, o primeiro livro, a primeira tabuada, a primeira prova, a primeira viagem com os amigos, o primeiro beijo, o primeiro vestibular, a primeira transa, a primeira vez experimentando comida japonesa, a primeira bebedeira, o primeiro fora, o primeiro encontro… Você arriscou a sua primeira respiração! E, bem, aí está você.

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Aqui vai um conselho de quem já passou dos “enta”, pelo menos espiritualmente (na teoria, ainda nem cheguei aos 25): quanto mais velhos ficamos, maior se torna nosso medo de arriscar. É por isso que vemos aquelas criancinhas entusiasmadas e cheias de coragem no primeiro carrinho da montanha-russa mais radical do parque enquanto estamos tremendo e suando frio na fila. Elas não têm medo de tentar, de ver o que pode acontecer, de perder. Popularmente falando, elas não têm noção do perigo, não pensam demais, não ponderam os mil lados de um problema que talvez nem seja tão complicado assim. Quanto mais velhos ficamos, mais tentamos usar toda essa experiência de vida para justificar decisões, ponderar atitudes, repensar escolhas, dizer não para algo novo. É claro que tudo isso é importante, que esse saber nos torna mais evoluídos, mas tem vezes que, simplesmente, precisamos voltar a ser crianças e não ter medo de arriscar, principalmente quando, no Jogo da Vida, sentimos que andamos, andamos, e continuamos em último.

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Por isso, não se contente com o diploma de universitário, não prefira ganhar os R$ 300 mil do que tentar a chance de ser o número um ao jogar na loteria, não tenha medo de arriscar tudo ao chegar ao final do tabuleiro como magnata. E se você nunca experimentou o Jogo da Vida, o que estamos querendo dizer é que, em alguns momentos, é preciso arriscar o tudo ou o nada para finalmente sair do lugar – e adentrar no misterioso (e lindo) universo do desconhecido.

Tente. E se der errado, tente de novo. Sem arrependimentos. Recomece o jogo quantas vezes for preciso até que ele fique a seu favor. Você já arriscou hoje?

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