Médico inglês é a favor de licença menstruação. E você?
De acordo com especialista, o day off seria remunerado e contribuiria para o desempenho da mulher no trabalho.
Algumas meninas não sentem nadinha: nem fome, nem dor, nem carência, nem nenhum tipo de desconforto. Outras, por outro lado, sentem tudo e não conseguem se concentrar naquelas tarefas mais simples do dia a dia, porque, em alguns casos, remédios não são suficientes para aliviar a dor (que se assemelha bastante a um dinossauro comendo as paredes do útero).
O médico inglês Gedis Grudzinskas, que é obstetra, ginecologista e professor da Barts and The London Escola de Medicina, em Londres, trabalha diretamente com mulheres, sejam elas profissionais, estudantes e/ou pacientes. Segundo entrevista que deu para o Daily Mail , depois de estudar muito o corpo feminino e suas diferentes reações à TPM e ao período menstrual, e de lidar diarimente com pessoas do sexo feminino, o médico passou a defender a licença menstrual, que funcionaria da seguinte maneira: todo o mês, a mulher teria direito a uma licença bastante parecida com a licença maternidade (ou seja, ela seria remunerada) nos dias em que estiver sofrendo com cólicas menstruais.
Segundo o especialista, “quando você está com cólicas, é impossível ter o mesmo desempenho no trabalho de um dia em que você não esteja sentindo dores. A licença menstrual é sobre empregadores serem sensíveis e conscientes “. Para Gedis, tal iniciativa aumentaria a motivação e a produtividade das mulheres. “As pessoas ficariam mais felizes e confortáveis com o ambiente de trabalho, o que é algo positivo”, afirma.
A licença menstrual é polêmica, mas já acontece efetivamente em alguns lugares, como na Indonésia, onde as mulheres têm dois dias por mês de licença remunerada, e no Japão, onde as funcionárias também podem ficar em casa nos dias de cólica, sem terem o bolso afetado depois.
Assim como acontece com a licença maternidade, muitos homens são contra a licença menstrual, por alegarem ser “mais uma regalia feminina” . Outros ainda brincam com o tema, dizendo que “se a mulher não quer ser taxada como o sexo frágil, que suporte suas próprias cólicas”. Mas para o doutor Grudzinskas, isso é a maior besteira! “As mulheres não devem se envergonhar da licença”, garante o ginecologista, que acredita que se os caras sentissem metade da dor que algumas meninas sentem durante o período menstrual, também gostariam de ter um day off .
E você, o que acha dessa história? É contra ou a favor da licença menstrual remunerada?