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Mais um ano em que erros na correção do Enem afetam credibilidade do exame

"Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foram fechados os envelopes", esclareceu o ministro da Educação.

Por Isabella Otto Atualizado em 31 out 2024, 00h48 - Publicado em 20 jan 2020, 16h31

Nesta segunda-feira, 20, o ministro da Edução, Abraham Weintraub, admitiu que rolaram erros na correção do Enem 2019. A confusão afetou entre 5 mil e 6 mil candidatos, e quatro cidades mineiras foram afetadas pela falha mecânica da máquina que confere o gabarito da folha de resposta de ambos os dias de prova.

Getty Images/Getty Images

O MEC abriu um prazo para que os alunos questionassem a correção de suas respectivas avaliações. Contudo, o Inep publicou o comunicado no último domingo, 19, sendo que o prazo se encerraria na segunda, 20. Ou seja, muitos questionaram o fato de ele ter sido curtíssimo. O início da data de inscrição do Sisu, que coincidiu com toda a confusão, também não foi alterada.

Em entrevista para a Rádio Gaúcha, Weintraub disse que, “estatisticamente, o número é pequeno, mas, individualmente, temos que respeitar as pessoas. Peço desculpas pelo susto(…) Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foram fechados os envelopes”. É inquestionável, entretanto, que mais um ano de Enem é marcado por erros que colocam a credibilidade da prova em cheque, como levantaram muitos internautas.

 

Em 2010, por exemplo, rolaram erros na impressão do gabarito do primeiro dia de avaliação do Enem. Com relação ao Enem de 2011, o MEC admitiu na época que 129 candidatos foram prejudicados por erro de correção. No mesmo ano, uma candidata garantiu ter entregado o gabarito em branco e tirado uma nota maior que a mínima, atestando os problemas cometidos pelo sistema.

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No Twitter, diversas pessoas apontaram essa história que põe em risco a credibilidade de um dos exames mais importantes do Brasil. A repórter Ana Luiza Basilio, da Carta Capital, foi uma das que comentário sobre o ocorrido:

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Políticos também usaram as redes sociais para se pronunciar sobre os erros recentes envolvendo o MEC, o Inep e o Enem:

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