J.K. Rowling homenageia fã de Harry Potter que morreu em atentado em Orlando

O massacre está sendo chamado de 'Orlando's Bataclan', relembrando recente ataque que aconteceu em balada de Paris, na França.

Por Isabella Otto Atualizado em 1 nov 2024, 13h28 - Publicado em 13 jun 2016, 13h00

No último domingo, 12, o Brasil celebrava o amor durante o Dia dos Namorados, enquanto, nos Estados Unidos, o cenário era de puro ódio. De acordo com autoridades norte-americanas, 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas no ataque a uma boate em Orlando, na Flórida. Omar Saddiqui Mateen foi o autor do crime e teve a identidade revelada pelo FBI. Ele era filho de pais afegãos, mas a família nega que o atentado tenha sido motivado por questões religiosas. De acordo com o pai, o filho, de 29 anos, havia ficado bastante alterado ao ver dois homens se beijando em Miami. Ainda não se sabe exatamente o motivo da chacina na balada LGBT, mas alguns psicólogos acreditam, inclusive, na possibilidade de Omar, por ser mulçumano, não poder assumir a sua sexualidade e ter sido motivado por essa angustia.

Foto: @redhuber, fotojornalista do Orlando Sentinel.

No massacre, um dos maiores da história dos Estados Unidos, o jovem Luis Vielma, de 22 anos, foi morto. Potterhead, o estudante mexicano da Seminole State College tinha, possivelmente, um emprego dos sonhos: ele era operador na atração Harry Potter and the Forbidden Journey, no The Wizarding World of Harry Potter, dentro do parque Universal’s Islands of Adventure. Abalada com a notícia do ataque – e depois de descobrir que um fã da saga havia falecido -, J.K. Rowling postou uma mensagem nas redes sociais, como forma de homenagem póstuma e desabafo.

“Luis Vielma trabalhou na montanha-russa do Harry Potter no Universal. Ele tinha 22 anos de idade. Eu mal posso parar de chorar”, escreveu a escritora. Justin Staggs, amigo da vítima e funcionário do parque, também homenageou o amigo. “Descanse em paz. Hogwarts perdeu  um dos seus melhores estudantes. Foi um prazer trabalhar com você”, lamentou o jovem.

Continua após a publicidade

Olga Glomba, outra funcionária do Universal, em Orlando, afirmou que Luis “era um amigo verdadeiro. Um garoto divertido, doce e nerd sem qualquer lado mau. Ele só queria fazer as pessoas sorrirem”. 

Continua após a publicidade

Estamos rezando não só por Orlando, mas pelo mundo. Levantemos nossas varinhas, pois algumas maldições são imperdoáveis…

 

Publicidade