Instagram cria novas medidas para proteger os jovens na sua plataforma

Com novas ferramentas e regras, a empresa tenta blindar os adolescentes de contatos indesejados e conteúdos sensíveis

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 16h16 - Publicado em 27 jan 2024, 10h00

Diante do poder que elas têm, tanto para o bem como para o mal, as redes sociais estão cada vez mais preocupadas com a segurança do usuário, principalmente da nossa galera mais jovem. A Meta, empresa responsável pelo Instagram e Facebook, tem disponível agora configurações mais rígidas de mensagens para adolescentes em seus aplicativos.

Sabe quando aqueles perfis que você nunca viu na vida tentam contato pelo Instagram? Agora, jovens só poderão receber mensagens ou ser incluídos em conversas em grupo por pessoas que já sigam ou que estejam conectados.

De acordo com a empresa, essa nova configuração será aplicada aos jovens com menos de 16 anos (ou menores de 18, em determinados países). “Aqueles que já utilizam o Instagram e o Facebook verão uma notificação na parte superior do Feed, informando-os que estamos fazendo alterações nas configurações de mensagens”, informa a Meta. E para mudar essa configuração, os adolescentes que possuírem contas supervisionadas precisarão da permissão dos seus responsáveis.

A novidade faz parte de um conjunto de ações pensadas nesse público em específico. Recentemente, a empresa lançou novos “avisos noturnos” para ajudar os jovens a valorizarem seu sono e não passarem a noite toda nas redes. Então, quando passar mais de dez minutos assistindo a Reels ou nas DMs à noite, aparecerá uma mensagem dizendo que é tarde e incentivando a sair do aplicativo.

Outro aspecto que vem sendo discutido pelas plataformas são as novas políticas de conteúdos para adolescentes, para evitar que eles se deparem com posts sensíveis que lhe apresentem gatilhos ou estimulem a ter comportamentos negativos. No Instagram, por exemplo, é possível compartilhar sobre suas próprias lutas contra o suicídio, automutilação e transtornos alimentares, além de não recomendar esse conteúdo, a plataforma está trabalhando para encontrar maneiras de torná-lo de mais difícil acesso.

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“A partir de agora, quando as pessoas pesquisarem por termos relacionados a suicídio, automutilação e transtornos alimentares, começaremos a ocultar resultados relacionados a esses assuntos e vamos direcioná-los para recursos especializados para obter ajuda”, explica a empresa em nota.

E aí, você se sente seguro nas redes sociais? O que mais poderia ser feito para melhorar?

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