Influencer que quase morreu durante plástica garante: “Não há ponto final”
Caso Magdalene, que já gastou mais de R$ 500 mil para ter um "nariz de Barbie" e a "vagina mais gorda do mundo", reacende o debate sobre distorção de imagem
Mary Magdalene ficou conhecida nas redes sociais por ser viciada em cirurgias plásticas. A jovem, de 25 anos, já gastou mais de R$ 515 mil somente em procedimentos estéticos. Recentemente, ela passou por uma cirurgia para obter o que chama de “nariz de Barbie” – e também para levantar o olhar e ficar com “olhos de gato”.
A modelo documenta tudo em suas redes, principalmente no Instagram. Em uma foto, aparece com uma camiseta que lista todos os procedimentos que já fez e demonstra estar orgulhosa deles. Elogiando a si mesma, diz que amou e está parecendo uma “fada da floresta”. Na mesma legenda, também revela seus próximos passos: “Na próxima semana, tenho meu transplante de sobrancelha, mandíbula e lábios reservados, então meu rosto estará completo”.
“Eu tenho que usar meu band-aid no nariz por mais uma semana, mas eu já vi meu nariz ontem sem ele e parece perfeito. É um nariz de Barbie com aparência muito falsa, exatamente o que eu pedi, e muitos cirurgiões disseram que não era possível para mim ter esse tipo de nariz por causa das minhas três plásticas anteriores“, continuou em seu relato.
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Em 2018, Mary quase morreu na mesa de cirurgia ao tentar entrar no Livro dos Recordes obtendo a “vagina mais gorda do mundo”, e concedeu entrevista para o The Sun contando sobre o episódio: “Projetei a vagina sob medida e quase morri durante o procedimento. Tive que fazer duas transfusões de sangue. O médico disse que eu estava perdendo muito sangue e ficando muito pálida. Ele achou que eu ia morrer”.
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Sua primeira cirurgia foi aos 21 anos e seu histórico já conta com lifting de sobrancelhas, transferências de gordura, várias operações no nariz e seios, facetas, lipoaspiração, injeções de bumbum, silicone, etc. No ano passado, em sua participação no podcast No Jumper, Magdalene garantiu que não pretende parar: “Posso continuar crescendo. Vou continuar crescendo e crescendo até eu morrer. Eu não me importo. Para mim, não há um ponto final”.
Para especialistas, a influenciadora teria Transtorno Dismórfico Corporal, uma condição mental relacionada à preocupação excessiva com a autoimagem – o que justificaria falas como “para mim, não há um ponto final”. É como se a pessoa enfrentasse uma distorção de imagem severa, que a faz recorrer a procedimentos estéticos para alcançar um padrão inalcançável de beleza que ela mesma estipulou – e também para se rebelar contra algo. No caso, Magdalene já disse em várias entrevistas que cresceu em uma família superconservadora e que encontrou nas operações uma forma de “ser rebelde”.