Hoje é dia de Teen Web Awards: vem conhecer as Inspiradoras!
Nesta categoria, você vai descobrir blogueiras inspiradíssimas e inspiradoras. Escolha a sua e vote!
Hoje você vai conhecer melhor as blogueiras da categoria Inspiradoras do Teen Web Awards . Elas adoram escrever e, com seus textos, mostrar para as suas leitoras que não há limites. Cada uma, com uma pegada diferente: a Driesse vem carregada de sentimentos; a Raíra é a garota dos sonhos possíveis; a Isabelle quer provar que, na vida, não tem tempo ruim; e por fim, a Gabi, que descobriu no feminismo um movimento que nos torna superpoderosas! Vá conhecer os blogs e depois vote!
Os posts com pegada literária e muito sentimento que você lê no blog da Dreisse Drielle, que mora em Mariana (MG), foram escritos à mão. É que a inspiração bate mais forte quando ela tem um papel e uma caneta na mão. Depois, claro, ela passa tudo à limpo, no computador, e aproveita para dar uma editadinha no texto final.
Apesar de não ser mais adolescente — a Dreisse tem 20 anos — seus posts certamente influenciam muitas garotas por aí. É que ao escrever, ela transpira drama e aquele sofrimento que só quem é adolescente sabe como é. “Ainda sinto tudo de um jeito bem intenso. Sei muito bem como é aquela sensação de o mundo vai acabar. Mas gosto de dizer pras meninas que ela passa, sabe?”
Nicholas Sparks e Martha Medeiros estão entre os autores favoritos da blogueira. Agora, ela começou a ler os livros do John Green. É porque sabe que está entre os preferidos de suas leitoras, que ela ganhou ao colaborar com o blog da Bruna Vieira, o Depois dos Quinze.
Se todo aquele drama que está lá aconteceu de verdade? De alguma forma, sim. Se não com ela, com alguma amiga ou alguém bem próximo. “Tento ser sutil, mas já aconteceu de dois ou três caras me perguntarem se eu estava falando deles.” Ops!
Na faculdade de jornalismo, ela treina mais um pouco a escrever. E, além de manter o blog sempre ativo, seu maior sonho é publicar um livro!
Por que o Intimidade Efêmera merece o voto da audiência? “Porque, apesar de sermos todos diferentes, no fundo somos todos muito parecidos. E o que eu estou vivendo agora pode inspirar outra garota que está passando pela mesma coisa.”
Raíra Carvalho tem 18 anos e um sonho: fazer faculdade de tecnologia fora do Brasil. Ela sempre teve um monte de blogs, mas nenhum a que se dedicasse tanto quanto o Uma Viajante. “O desejo de estudar fora sempre pareceu impossível. Quero mostrar para outras garotas como eu que não existe impossível.”
O sonho original, de ir para os Estados Unidos, foi atrapalhado por uma greve federal na escola. Mas já está tudo certo para que, no ano que vem, ela vá para o Canadá cursar Business and Information Technology.
Quem navegar pelo Uma Viajante vai encontrar matérias sobre matricular-se em uma escola americana, um guia para escolher smartphones e até a história da Raíra, que decidiu que cansou de não gostar de seu corpo e agora vai frequentar a academia.
“Meu blog é bem novo, mas dá certo porque tem um foco muito claro”, explica. Superar obstáculos, alcançar suas metas, tecnologia e fotografia são os alvos dos posts. A garota de Vitória da Conquista, na Bahia, tenta fazer posts todos os dias. Como a vida anda atribulada com os estudos e tudo o mais, acaba trabalhando até de domingo.
Por que o Uma Viajante merece o voto da audiência? “Porque toda garota tem sonhos. E quando me vê realizar os meus, têm um incentivo a mais para realizar o seu.”
Quando atendeu ao telefone para esta entrevista, a estudante de publicidade carioca Isabelle Dias, 20 anos, estava terminando de escrever mais um post motivacional. “O tema é: Acalme seu coração. As coisas dão certo mesmo quando parecem estar dando errado.” Este é o lema que a Isa leva pra vida e pro seu blog, o Quintal de Casa.
Com o blog foi assim. Ele já existia há bastante tempo, eu costumava publicar contos. Não estava rolando. E minha vida também não ia bem, mesmo que tivesse acabado de entrar na faculdade e estivesse morando sozinha num apartamento de frente pra praia. “Estava aprendendo a convencer pessoas, quando o que eu mais gosto é de ajudá-las. Pedi pros meus pais pra dar um tempo ? eu precisava saber o que queria da vida.”
Nesse tempo, Isabelle fez cursos. A grande maioria deles sobre internet, sobre conteúdo para blogs. E também teve tempo de ler muitos blogs gringos com essa pegada de autoajuda. Os posts mudaram de foco e ficaram mais frequentes. As visitas aumentaram e a interação das leitoras também. “Recebo e-mails que me fazem chorar”, conta!
Isa está tranquila com a missão de seu blog. Embora não tenha formação em psicologia, acompanhava as sessões de grupo de sua mãe, uma life coach (uma espécie de conselheira para a vida), já fez análise e adora ler sobre o assunto. “Sempre digo pras leitoras que a vida é feita de escolhas, e que temos que tomar cuidado com as nossas.” Ela toma cuidado: se está triste, fica longe da internet. Se recebe algum e-mail cabeludo, fica um ou dois dias pensando para responder. Sua caixa de mensagens está cheia!
Por que o Quintal de Casa merece seu voto? “Sempre fui a amiga que dava conselhos. Quero continuar ajudando as pessoas.”
O Antítese já existia. Mas foi só a Gabi terminar um namoro e ficar triste que o blog ficou legal. Sério. É que, em seus textos, ela passou a tentar enxergar coisas boas em tudo. Bem Polyana, mesmo. Uma coisa de tentar pinçar, num dia bem comum, coisas muito legais, e que quase sempre passam despercebidas. Com essas mensagens de positividade e otimismo o Antítese, seu enésimo blog, ganhou muitos fãs e audiência.
Apesar de ter inspiração para passar o dia escrevendo, ela posta dia sim, dia não. O legal de seus textos é a sutileza. Ela fala de relacionamentos, sim, inclusive de histórias pessoais. Mas não cita nomes e deixa tudo nas entrelinhas. “Não quero que as pessoas fiquem dependentes das minhas histórias. Quero, sim, que façam parte do blog, que participem.” Pra Gabi, o importante é trocar.
Um de seus assuntos prediletos é o movimento feminista, que ela aprendeu a curtir na blogosfera. “Acho que todo mundo deveria se envolver, o movimento é um lugar seguro pra gente. Faz eu me sentir muito poderosa”, conta. E ela procura plantar essa sementinha, como ela mesmo diz, a partir de assuntos quase inofensivos, como, por exemplo, uma crítica ao filme Malévola. “Talvez as leitoras nem tenham reparado, mas aí está uma superlição de poder feminino.” Com os seus textos, ela tenta aliviar a pressão que as meninas sofrem o tempo todo a seguir padrões. O que a deixa feliz é quando os posts geram discussão e repercutem entre seus leitores.
Fato curioso: ela morre de vergonha de falar do blog para as pessoas. Mas, ao ser indicada pelo Teen Web Awards, passou a divulgá-lo.
Por que o Antítese merece o voto da audiência? Gabi quer mostrar que as meninas tem, sim, muito poder.
Agora é sua vez! Vem votar !