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Governo de São Paulo suspende reorganização escolar

Estudantes manifestam nas ruas contra a reforma estudantil!

Por Malu Pinheiro Atualizado em 4 nov 2024, 13h34 - Publicado em 4 dez 2015, 14h10

Agora pouco, o governo de São Paulo anunciou a s uspensão da r eorganização do ensino público estadual . Desde que foram anunciadas, as mudanças na escolas causaram muita revolta por parte dos alunos e professores. O plano de reorganização da educação do Governo do Estado pretende fechar 94 escolas, afetar 74 mil professores e 311 mil alunos até o início de 2016..

Recentemente, além do número de escolas ocupadas aumentar para mais de 190, os alunos também bloquearam diversas vias importantes da cidade. Outro fator que também chamou a atenção de todas as pessoas é a violência com que a Polícia Militar está tratando crianças e adolescentes que protestam contra a reorganização, utilizando bombas de gás contra os jovens.

Uma das primeiras escolas ocupadas, a Fernão Dias, teria o Ensino Fundamental fechado e os alunos mais novos realocados em outros colégios . Lizandra Lima, aluna do 1º ano, disse à CAPRICHO que o objetivo dessa ocupação é ter voz. “Minha escola já é superlotada, só de primeiro ano temos 14 salas, com mais de 40 alunos em cada. Nós não temos material suficiente nem para nós mesmo, imagina com uma escola nova aqui dentro. Ninguém falou sobre reforma ou melhorias “, disse Lizandra.

Os alunos, que estão protestando há mais de um mês, conseguem enxergar agora uma luz na questão da reorganização de ensino, mas, ainda assim, a ordem é manter as ocupações e protestos até que a declaração do governo seja esclarecida. “Só vamos parar a luta quando o projeto for retirado completamente”, diz um post na página oficial do movimento Não fechem minha escola . O governador Geraldo Alckmin dará uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira para comentar o assunto.

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Atualização:

“Vamos dialogar, escola por escola. O ano de 2016, que seria o ano de implantação, será o ano de aprofundar o diálogo. Alunos vão continuar na escola que já estudam, não haverá mudança “, disse o governador em entrevista coletiva.

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