Giulia Benite conta como o intercâmbio mudou sua vida e dá dicas

Atriz de 17 anos compartilhou com a CAPRICHO os medos, perrengues e aprendizados durante seu intercâmbio

Por Juliana Morales 31 ago 2025, 20h00
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uitos jovens sonham em estudar fora e viver experiências incríveis em outro país. Para Giulia Benite, o sonho do intercâmbio nasceu do desejo de sair da z0na de conforto e de se testar. Antes de passar um mês em Nova York, em dezembro do ano passado, a atriz de 17 anos sempre foi muito dependente dos pais e sentia que “precisava se colocar em uma situação que a desafiasse de verdade”. 

“Lá precisei me virar sozinha em tudo. Eu, que sempre fui muito perdida, tive que aprender a me localizar, pegar metrô, coisas que no Brasil não fazem parte do meu dia a dia, porque eu sempre tive meus pais por perto”, conta à CAPRICHO.

Ela destaca que também vivenciou uma autonomia muito diferente, sendo capaz de decidir seus horários, passeios e tudo que queria fazer dentro das circunstâncias. “Essa liberdade foi um choque, mas no melhor dos sentidos”, destaca.

Além de aperfeiçoar o inglês, que é essencial para sua profissão, Giulia viu a experiência também como uma forma de provar a si mesma que conseguiria responsável por suas escolhas. “Foi um mix de amadurecer como pessoa e me preparar melhor para o que eu quero viver na minha carreira”, diz.

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A partir a sua experiência, Giulia compartilhou com a CAPRICHO o que ela aprendeu lá e que pode ser um ótimo conselho para outros jovens que também pensam em embarcar nessa aventura. Confira!

Compartilhe sua cultura com os outros

O intercâmbio abriu muitos horizontes para Giulia, ao conhecer pessoas de diferentes lugares, ouvir histórias, conviver com culturas novas. Mas ela lembra que não é só sobre aprender sobre o outro, mas também sobre promover trocas culturais e fazer contribuições nesse sentido. “Eu fazia a questão todos os dias de mostrar minhas músicas, mostrar meus filmes, mostrar a minha vida, minha rotina, minhas comidas, tudo da minha da minha cultura, porque eu acho que fazer intercâmbio também é isso”, defende.

“Voltei não só muito mais segura de mim, mas também com essa vontade de continuar aprendendo, explorando, levando as minhas experiências para minha minha vida e para minha profissão também”, acrescentou.

Pratique objetividade e evite o overthinking

“Eu sempre fui aquela pessoa que ficava analisando tudo de mil maneiras diferentes, criando cenários na cabeça”, diz Giulia. No intercâmbio, ela se deparou com termo “overthinking”, que descreve bem esse comportamento. E foi lá também que a jovem percebeu que  isso não a levaria a lugar algum: “até porque estando longe eu não tinha como controlar tudo”, explica.

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“Isso só ia gastar meus neurônios e deixar de aproveitar o momento que estava sendo tão legal e especial para mim. Então, eu precisei a aprender, na prática, a ser mais prática e menos pensativa sobre tudo, resolver as coisas ali na hora e seguir em frente”, diz. Voltei muito menos pilhada com situações que fogem do meu controle”, completa.

Encare os perrengues como oportunidades de aprendizado

Giulia conta que passou por vários perrengues ao longo do intercâmbio, como quando achou que seria simples pegar um ônibus para ir ao shopping com o amigo (mas não foi). “Descobrimos na prática que não sabíamos pegar o ônibus. Aí ficamos meia hora no ponto errado. Aí depois de achar o certo, entramos no ônibus e estávamos super felizes. Quando estávamos quase chegando no destino, percebemos que não era aquele ônibus, estávamos no ônibus errado, sendo que a gente já estava lá há muito tempo”, recorda com bom humor. 

É importante embarcar sabendo que vai ser um desafio, mas é isso que vai fazer valer a pena. Não dá para esperar que tudo seja perfeito e saia do jeito que você idealizou, tá? Perrengue fazem parte e, no fim, você cresce muito com eles.

Valorize as pequenas conquistas do dia a dia

“Acreditamos que tudo tem que ser sempre impecável, mas o que realmente fica são as pequenas conquistas do dia a dia”, afirma a atriz. “Se virar sozinha no metrô, pedir comida em outra língua, ou simplesmente perceber que você é capaz. Essa é a parte transformadora que você vai levar para o resto da sua vida com você”, finaliza.

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