“Flurona”: o que já sabem sobre a coinfecção por Covid-19 e gripe
Primeiro possível caso do quadro no Brasil foi registrado neste começo de ano
Israel foi o primeiro país do globo a registrar um caso de infecção dupla por Coronavírus e Influenza. A paciente, uma mulher grávida não vacinada, apresentava sintomas leves das duas doenças quando foi hospitalizada. Ela realizou vários exames, que detectaram a presença dos vírus no corpo.
No Brasil, um adolescente de 16 anos pode ser a primeira pessoa a oficialmente ser identificada com a chamada “Flurona”. A família do rapaz, do Rio de Janeiro, confirma que as testagens apontaram que ele está com Covid-19 e gripe ao mesmo tempo, mas o Ministério da Saúde ainda não confirmou a informação.
A expressão é a junção da palavra flu (“gripe”, em inglês) e do termo “rona”, de Coronavírus. Apesar de ter se popularizado apenas agora, especialistas garantem que a coinfecção é comum em todo o globo, inclusive no Brasil, ainda mais agora com um surto de H3N2 afetando vários estados.
É interessante ressaltar que os vírus podem atacar simultaneamente uma mesma célula, mas estudos ainda estão sendo feitos para avaliar se essas infecções duplas tendem a ser mais perigosas. O que sabe-se até agora é que, por ser mais agressiva para o sistema respiratório superior, como nariz e garganta, a variante Ômicron e a Influenza se espalham com mais facilidade. Além disso, pessoas vacinadas, contra a Covid, contra a gripe ou contra as duas doenças, têm menos chances de desenvolverem quadros graves e de serem hospitalizadas.