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Estudante do Mackenzie faz “protesto” antivacina em aula usando suástica

Apologia ao nazismo ocorreu durante videochamada de Laboratório de Direito Público; denúncia ao Ministério Público foi realizada

Por Isabella Otto Atualizado em 30 out 2024, 17h10 - Publicado em 16 set 2021, 16h05

Na noite da última quarta-feira, 15, durante aula online de Laboratório de Direito Público, do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, um aluno entrou na videochamada usando uma imagem da suástica no lugar da foto do perfil. Segundo ele, o símbolo nazista estava sendo usado como um protesto antivacina.

Foto da fachada da Universidade Presbiteriana Mackenzie e print do chat de aluno fazendo apologia ao nazismo
Reprodução/Reprodução

“Nós, servidores públicos, fomos obrigados a tomar vacina nessa semana. Estou sendo vítima do nazismo nesse exato momento. Esse é meu protesto”, escreveu no chat do grupo, quando começou a ser questionado sobre o que aquilo significava.

O rapaz se identificou apenas como Rafael e, ao que tudo indica, cursa o 10º semestre de Direito. Os colegas de sala acionaram o Ministério Público e pedem a suspensão do estudante: “Nos sentimos profundamente ofendidos, principalmente diante do atual cenário de instabilidade política”, disseram em abaixo-assinado.

Bruna Brelaz, estudante de Direito e Presidenta da União Nacional dos Estudantes, informou que o Centro Acadêmico João Mendes Júnior, o órgão máximo de representação discente da Faculdade de Direito do Mackenzie, fez uma manifestação repudiando o ato, “ressaltando que num país com quase 600 mil mortos pela doença, um movimento antivacina e ainda discriminatório é inadmissível”. Além disso, ela aproveitou a oportunidade para se posicionar: “Não aceitaremos dividir sala de aula com nazistas. Que as devidas medidas sejam tomadas”.

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O caso gerou revolta nas redes sociais e algumas pessoas não apenas se manifestaram sobre como relataram experiências pessoais na universidade particular:

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