Estes livros vão te encorajar a viajar sozinha e em segurança
Mulheres podem — e devem — realizar seus sonhos e desbravar o mundo e estas leituras são um ótimo incentivo para você dar o primeiro passo

morte de Juliana Marins após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, e não receber socorro à tempo, revoltou o país na última semana e causou comoção nacional tanto entre quem é viajante e aventureiro, tanto entre quem não costuma ou não tem o sonho de desbravar o mundo.
É natural que, após um acidente trágico como esse, ocorrido com uma mulher que viajava sozinha, cause medo e até traga a ideia de que você não deve se arriscar muito. Contudo, já discutimos aqui na CAPRICHO como é importante não deixar o medo de se arriscar te impedir de realizar os seus sonhos. Até porque corremos riscos todos os dias, em qualquer situação, então por que deixar de se aventurar por isso?
Nesta outra matéria, reunimos algumas viajantes mulheres que, assim como Juliana, se aventuraram e se aventuram em desbravar o mundo sozinhas, vencendo mitos populares de que mulheres não devem se arriscar nestas situações por serem mais frágeis e alvos de perigos. Elas provam que a força feminina é bem maior do que a pressão social e que viver seus sonhos é extremamente gratificante.
Com isso tudo, queremos dizer que: sim, sabemos como é difícil embarcar em uma aventura sozinha, mas garantimos que, se é o seu sonho, o medo não deve falar mais alto. Além dos relatos das viajantes, existem alguns livros muito especiais de relatos íntimos de mulheres que decidiram desbravar o mundo sozinhas e reuniram todas as dicas, conselhos e alertas em palavras.
Se este também é um sonho seu que faz o seu coração bater mais rápido, não deixe de cogitar realizá-lo — e estes livros podem te ajudar a dar o primeiro passo. Reunimos abaixo nossas obras preferidas que podem te ajudar nesse processo tão especial e desafiador. Confira!
Livre: A Jornada de uma mulher em busca do recomeço

Em Livre: caminhar sozinha cerca de 1.770 quilômetros pela costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, no sul da Califórnia, atravessando Oregon até o estado de Washington.
Sem experiência alguma com longas caminhadas em uma trilha que era mais uma linha no mapa, a autora se mantém firme com a promessa de juntar os pedaços da vida em ruínas. No livro, sentimos a agonia física e mental da jornada que a enlouqueceu, a assustou e a fortaleceu.
Mas você vai sozinha?

O título do livro não é uma brincadeira à toa.
Comer, rezar, amar

É bem provável que você já tenha visto a adaptação cinematográfica de
No livro, acompanhamos os relatos de Elizabeth Gilbert que, ao se ver infeliz em sua vida, passando por um divórcio, uma depressão e uma desilusão amorosa, decide explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas. A obra, como um todo, é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor
Os prazeres da solidão

viajar sozinha aprofunda a apreciação da beleza do dia a dia, realçando visões, sons e aromas que não percebemos quando estamos acompanhados.
No livro, a acompanhamos em quatro cidades – Paris, Florença, Istambul e Nova York – em quatro estações do ano, onde ela nos convida a fazer uma pausa para degustar os detalhes sensuais do mundo em vez de enfrentar multidões em museus e postar fotos no Instagram. Em capítulos sobre comer fora, visitar museus e buscar conhecimento, começamos a ver como os momentos que temos para nós mesmos – em viagens ou onde moramos – podem ser usados para enriquecer nossas vidas.
Viaje sozinha

Sozinha mundo afora

Mari Campos escreveu
De maneira inteligente e bem humorada, ela derruba por terra mitos como o de que viajar por conta própria é caro, chato, e principalmente, perigoso. Mari mostra que é justamente o oposto. Sozinhas, as mulheres são mais donas de si, podem fazer o que quiser na hora que bem desejar e ainda estão abertas a conhecer muitas pessoas e viver experiências inesquecíveis, tenham 18 ou 80 anos.
Trilhas: A incrível jornada de uma mulher pelo deserto australiano

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