Estado de São Paulo antecipa calendário de vacinação contra Covid-19
As datas do novo cronograma foram anunciadas pelo governador João Dória durante coletiva feita neste domingo, 11
Neste domingo, o governo do Estado de São Paulo anunciou a antecipação do cronograma de vacinação contra a Covid-19. De acordo com o governador João Doria, em coletiva de imprensa, os adolescentes entre 12 a 17 anos começarão a ser imunizados em agosto. Segundo o novo cronograma, todos os jovens e adultos com mais de 18 anos também devem receber pelo menos a primeira dose da vacina até 20 de agosto. Anteriormente, a previsão era de que essa faixa etária estivesse vacinada apenas 25 dias depois, em 15 de setembro.
“Com essas vacinas extras, podemos avançar e incluir novos grupos, para levar proteção a todos o quanto antes”, disse Regiane de Paula, coordenadora geral do programa estadual de imunização, se referindo as 4 milhões de doses extras de Coronavac compradas pelo Estado.
Com a atualização, entre 5 a 8 de agosto, adultos entre 25 a 29 anos serão vacinados. Já do dia 13 até 20 de agosto, será a vez dos jovens entre 18 a 24 anos. Entre 23 até 5 de setembro, adolescentes de 12 a 17 anos, com deficiência, comorbidades e gestantes receberão o imunizante. Entre 6 a 19 de setembro será a vez dos jovens na faixa de 15 a 17 anos se vacinarem. Por último, entre 20 a 30 de setembro os adolescentes com 12 a 14 anos serão vacinados.
A atualização do calendário acontece um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Avisa), aprovar o uso da vacina Pfizer para a imunização de jovens entre 12 a 17 anos, único imunizante autorizado para menores de 18 anos no Brasil.
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Esta é a quarta antecipação de calendário feita desde 2 de junho. Inicialmente a previsão para o término de vacinação era para dezembro, agora o governo acredita que a imunização com pelo menos a primeira dose deve se encerrar em 30 de setembro.
Segundo a plataforma Vacinômetro, ao todo 28. 647. 592 doses foram aplicadas em São Paulo. “Peço aos brasileiros que não escolham vacinas (…) todas elas são eficazes, seguras e protegem contra o coronavírus”, disse o epidemiologista Wanderson Oliveira.