Entenda por que A Culpa é Das Estrelas é o livro do ano
A culpa é da história de John Green!
Porque é boa. Porque é tocante. Porque mudou a nossa vida. Da primeira vez que peguei A Culpa é das Estrelas na mão, já sabia: viraria o livro de uma geração de jovens. Sim, você que está lendo essa matéria agora. John Green escreveu essa história pensando em você.
No livro do ano (O CH Awards confirmou que é!), ninguém quer ser famoso. Ninguém que ter o melhor closet do mundo. Hazel e Augustus querem viver. Eles já desistiram de entender. O câncer, a solidão, a injustiça de serem tão jovens e lidarem com abreviação de uma vida que só está começando. Na sua idade, os dois precisam buscar forças para lidar com problemas de gente grande. E John Green, com suas doces palavras e humor na medida, dá leveza a uma história triste. Muito triste.
E que mexeu com a gente. O best-seller de Green é um dedo na sua cara, na minha. Como a gente vai ter coragem de acordar de manhã, olhar no espelho, e reclamar de uma espinha, de o fio de cabelo fora do lugar? Como a gente não vai ter coragem de olhar para aquele garoto e dizer o quanto a gente o ama? Tudo isso fica banal perto do que os protagonistas enfrentam.
Aí a gente se pega, entre as páginas do livro, redescobrindo o prazer das coisas mais simples da vida. Porque, por mais divertidos (na verdade muito céticos) que nossos protagonistas sejam, não resta muito a eles. Só viver cada dia. Descobrir a graça de um passeio descontraído. Valorizar o toque, a respiração próxima daquela pessoa que a gente ama. Hazel e Augustus não têm tempo a perder. Eles querem tudo que a vida pode dar. Mas só o que importa.
Está aí o recado do John: ame, erre, mas principalmente viva a sua vida. Não aquilo que a gente, às vezes, acha que é vida: ter um namorado perfeito, um perfil popular no Facebook e um Instagram cheio de likes. Abrace, toque, beije o máximo que puder. Pense que tudo vai acabar bem. E, se em algum momento, algo der muito errado e você se sentir incapaz de sorrir, culpe as estrelas. Lá de longe, elas não sabem o que fazem.