Diagnóstico de Carol Castro mostra que nossas emoções mexem com tudo
Após um trabalho árduo como Clarice de 'Garota do Momento', a atriz descobriu que desenvolveu "estresse oxidativo"; entenda

Carol Castro brilhou em ‘Garota do Momento’ no papel intenso como Clarice. Na reta final da trama, ela sente muito orgulho do trabalho feito, mas relembra que toda a entrega nas cenas dramáticas e profundas impactou até sua saúde. Prova disso é o diagnóstico recente de “estresse oxidativo”, condição que ela nem conhecia.
“O cérebro não sabe que os desgastes físicos e emocionais das cenas não são reais. O cabelo começou a cair mais do que o normal, fui ao médico e conheci o termo ‘estresse oxidativo'”, contou em entrevista ao Jornal Extra. A atriz explica, do seu modo, que tratam-se de “placas vermelhas que me surgem no rosto e no colo, principalmente após as sequências de choro”.
“Isso tem a ver com a circulação sanguínea, as emoções mexem com tudo na gente. E não é por pouco tempo, né? Filmes e séries são resolvidos em um, dois, três meses. Novela, não. Começamos a gravar no início de agosto do ano passado. Desde então, a entrega é total”, afirma.
Carol conta que, apesar da satisfação com o trabalho, a sensação de esgotamento era inevitável. “Muitas vezes, saí do trabalho com a sensação de que não estava me aguentando em pé. Não é uma reclamação. Volto para casa com a certeza do dever cumprido. Esgotada, com enxaqueca, mas sabendo que fui até o meu limite como atriz”, relatou.
O que é ‘estresse oxidante’
Como explica artigo publicado no The Conversation, o processo de oxidação é quando compostos que não são úteis para a vida são produzidos em nosso corpo. Isso é algo natural e inevitável, porém nosso corpo consegue oferecer mecanismos para controlar esse processo “infeliz”. Ou seja, “é fato que sempre vamos oxidar, o segredo está em controlar o excesso de elementos nocivos”.
“O estresse oxidativo ocorre quando compostos que não são úteis para a vida (radicais livres, água oxigenada, etc.) são produzidos em nosso corpo. Quando sua presença é excessiva, apresentam consequências negativas, pois alteram, por exemplo, a funcionalidade das membranas. Se as membranas se rompem, as células morrem e a doença aparece”, explica no texto Rafael Franco, professor de bioquímica e biologia molecular na Universidade de Barcelona.
E como evitar isso, CH? Alimentação saudável e a prática de exercícios físicos podem ajudar a minimizar e controlar o estresse oxidativo, além de claro, prezar pelo bem-estar, descanso e saúde mental, ok?
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