Descobrimos o segredo da felicidade! E ele é mais simples do que você imagina…

Então, por que você insiste em ser infeliz?

Por Isabella Otto Atualizado em 1 nov 2024, 13h25 - Publicado em 30 jun 2016, 17h00
O que te faz infeliz? Não ter a mesma quantidade de seguidores no Instagram do que a amiga? Não ganhar presentes em casa por não ser uma influencer? Não ter aquele que é o corpo da moda? Você já parou para pensar em como nós confiamos a nossa tão preciosa felicidade em coisas tão mundanas? Foi justamente o que a antropóloga Mirian Goldenberg pontuou na manhã desta terça-feira, 30, durante um evento superlegal da Carefree, que rolou em São Paulo, e contou também com a presença da atriz Maria Casadevall e da ginecologista, obstetra e sexóloga Carolina Ambrogini.
 
 
A ginecologista Carol, a atriz Maria, a repórter Isa Otto e a antropóloga Mirian. (Foto: Rapahel Castello/AgNews)
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Mirian afirma que “a comparação deixa as pessoas infelizes” e que não deveríamos fazer tanto isso, principalmente na adolescência, quando nossos hormônios, que estão uma loucura, nos deixam tão vulneráveis. Se não é legal quando a sua mãe te compara àquela sua amiga, por que então você se compara a outra pessoa, seja ela famosa ou não? De acordo com Mirian, é justamente por isso que as pessoas idosas atingem um pico de felicidade, pois elas não se comparam mais, se aceitam do jeito que são, aproveitam a vida e não se preocupam tanto com as opiniões alheias.
 
Você sabia que uma das coisas que as adolescentes mais invejam nos garotos é a liberdade que eles têm? Este dado de uma pesquisa feita pela antropóloga Mirian Goldenberg é muito assustador, porque, teoricamente, não deveríamos invejar algo que é nosso por direito, sejamos homens ou mulheres. Contudo, na prática, a gente sabe que não é bem assim. “Inconscientemente, acreditamos em tudo o que nos dizem.  As próprias mulheres reproduzem a lógica de dominação masculina”, explica Mirian. Como? Bom, vamos lá. Os comentários abaixo foram feitos em uma foto recente publicada pela CAPRICHO no Instagram:
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Chamar uma pessoa de gorda como se isso fosse uma ofensa, um xingamento, é, inconscientemente, acreditar em tudo o que nos dizem. “É impossível ser gorda e feliz” ou “Todo gordo é doente” são comentários que, com certeza, você já deve ter escutado por aí, mas que não são nem de longe verdades absolutas. “Quando você é generosa com você mesma, passa a ser também mais generosa com os outros“, afirma a atriz Maria Casadevall. 
 
É importante lembrar que ninguém, N-I-N-G-U-É-M, é 100% confiante o tempo todo. “Inventaram mulheres que não têm inseguranças, só uma autoestima lá em cima, enquanto o normal é ser insegura, soltar pum, fazer xixi…“, brinca Mirian. Alías, brincar é totalmente saudável e não tira o mérito do assunto, que é sério. Desde pequenas, a maior parte das meninas é educada para ser fofa, meiga, educada, resguardada, uma verdadeira princesa em seu mundo rosa. É por isso que muitas crescem invejando a liberdade dos meninos e tratando como tabu coisas completamente naturais do ser humano. Por exemplo: você sabia que as brasileiras são as mulheres que mais se depilam no mundo? E elas fazem isso não porque gostam ou se sentem mais confortáveis, mas porque associam sujeira a algo que não é sujo (o pelo). A antropóloga Goldenberg, que foi responsável por trazer mais este dado à tona, tem uma ótima resposta para quando você ficar com vergonha por algo que é totalmente normal e que faz parte do seu corpo, de quem você é: “Os problemas são culturais, não fracassos individuais”.
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Sentiu um peso sair dessas costas lindas? Não tenha vergonha do seus corpo, dos cheiros que eles soltam, dos barulhos que eles fazem. Conheça-o para que você entenda justamente todos esses sinais que ele te dá. Isso não é vergonha nem tabu. Isso é ser quem você é, perfeita em suas imperfeições.  
 
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