Date em show é boa ideia? Listamos prós e contras desse tipo de encontro

Histórias legais mostram que curtir um show juntos pode aproximar e fazer com que o encontro seja bem divertido

Por Da Redação 6 abr 2025, 17h00
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ada contra ir ao cinema ou sair para comer alguma coisa a dois, inclusive são encontros clássicos e gostosos, mas muitos jovens têm buscado dar uma diversificada na hora de marcar um date, priorizando novas experiências e sensações. Essas escolhas diferentes têm tudo a ver com o comportamento da nossa galera em relação à paquera e a relacionamento.

Segundo uma pesquisa feita pelo app de namoro Bumble, cerca de 46% dos solteiros entrevistados defenderam que interesses em comum são fundamentais para a atração. Por isso, inclusive, acompanhamos um aumento das “microcomunidades”, como clubes do livro e clube das corridas – que, fica a dica, podem ser ótimos ambientes para encontrar pessoas interessantes e paquerar, segundo a galera. Afinal, metade (49%) dos solteiros da nossa galera da Geração Z concordaram que curtir algo juntos é uma forma de intimidade.

É nesse cenário que shows e festivais de música estão entre as novas opções de dates da galera. Afinal, ter um gosto musical parecido ou gostar de um mesmo artista traz essa sensação de comunidade, que tanto se busca hoje, além do show possibilitar que ambos curtam muito algo juntos, possibilitando certa forma de intimidade. Mas, ainda assim, esse tipo de encontro pode dividir opiniões – afinal, como todos os outros, tem seus pontos positivos e negativos, que nós iremos te contar a seguir.

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João, de 26 anos, teve seus dois primeiros encontros com o namorado em shows. “Primeiro fomos no show do Jards Macalé, eu sou bem fã dele, mas ele não o conhecia, topou pra curtir a apresentação mesmo (e a companhia rs), depois fomos na Ana Frango Elétrico, que os dois gostavam”, conta à CAPRICHO.

Ele diz que os dois dates foram bem gostosos e que o ambiente de música ajudou a quebrar o gelo. “Ir primeiro a um show antes de estender para um bar já quebra um pouco o clima, e também já vira um assunto para conversar depois”, diz. “Além disso, dates em shows — por serem mais diferentes que bares e afins – ficam como memórias especiais, principalmente se o relacionamento engatar, como foi no nosso caso”, completa.

Para João, os pontos negativos desse tipo de encontro é correr o risco de não gostar do show e o date ser ruim por isso, caso algum dos dois não conheça o artista. “Mas acredito que ainda assim, pode virar um bom assunto para prolongar o date depois”, pondera.

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Rômulo Santana, estudante e estagiário aqui da CH, também já viveu um date legal em um show. Ele já tinha saído algumas vezes com o garoto, mas a timidez dele não deixava o papo fluir tanto. Muitas vezes, a preocupação da galera é não conseguir conversar por conta do barulho (e esse realmente pode ser uma questão), mas com ele foi diferente. O ambiente do show, descontraído e que instiga a falar sobre música, favoreceu para que eles conversassem e se abrissem mais.

“Nós comentamos várias vezes sobre o quanto foi legal estar no show com várias pessoas que são muito parecidas com a gente”, conta. “Eu acho que também foi uma das primeiras vezes que eu estava em um date com uma outra pessoa da comunidade LGBT, em que a gente se sentia seguro de estar em público”, completa.

Neste outro texto aqui, te contamos tudo que você precisa saber antes do seu primeiro date.

Mas e aí, já sabe o que toca na playlist do crush? Que tal chamar para aquele show que vai rolar no final de semana? Melhor ainda se for uma apresentação menor, assim dá para vocês se conhecerem mais – e gastando menos.

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