Dançar pra comemorar gol faz parte da história e da cultura do futebol

Vai ter dancinha de comemoração, sim, e os incomodados que... Bem, se retirem e não dancem!

Por Bruna Nunes Atualizado em 30 out 2024, 15h17 - Publicado em 7 dez 2022, 18h24

As clássicas dancinhas de comemoração de gols no futebol são marca registrada dos jogadores brasileiros, mas você sabia que não é algo exclusivo do país? Pois é! A comemoração divertida já é tradição na Copa do Mundo há muito tempo, como em países como Camarões e África do Sul.

Mesmo que alguns se mostrem incomodados com o costume – como o comentarista irlandês Roy Keane, que disse durante entrevista achar tudo muito “desrespeitoso” -, a dança em campo reflete costumes relacionados à cultura das nações. A dança faz parte da história e é também uma forma de luta.

gif Jogadores da Colômbia arrasando na coreo
Jogadores da Colômbia arrasando na coreo Tenor/Reprodução

#BailaVini contra o racismo

Não teria outra maneira de mostrar o impacto das danças nas partidas sem relembrar o caso recente que o jogador Vini Jr., lateral da seleção brasileira, enfrentou. Como bom brasileiro, o atleta é conhecido no seu time atual, o Real Madrid, por suas dancinhas em campo. Acontece que uma galera, aquela que não acha a postura ideal para um futebolista, começou a bombardear o atleta com ataques racistas. Durante uma transmissão na TV espanhola, um agente chegou a chamar as danças de Vini de “macaquices”.

Nas redes sociais, o brasileiro respondeu aos ataques em um posicionamento em vídeo. Em um trecho, Vini diz:  “Não vou parar de dançar. Seja no Sambódromo, no Bernabéu ou onde quer que seja”. Forte, né?!

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Danças na Copa do Mundo

Antes do “boom” das dancinhas do TikTok e do funk brasileiro, os jogadores já celebravam os gols de maneira coreografada. Em 1990, a lenda Roger Milla lançou uma lambada em campo, após marcar gols a favor de Camarões. Como nos anos 90 o ritmo estava em alta, o jogador brasileiro Careca também investiu na lambada para comemorar quando botava a bola na rede.

Em 2002, Ronaldinho Gaúcho simplesmente mandou um sambinha em sua comemoração de gol contra a Inglaterra. No mesmo ano, os jogadores do Senegal também chamaram a atenção ao festejarem muito após vitória sobre a França.

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A África do Sul, em 2010, e a Colômbia, em 2014, também arrasaram em campo – tanto nos chutes, quanto nas coreografias!

Brasil: o país do passinho

O baile faz parte da cultura popular brasileira e os passinhos do funk também. Neymar é um jogador que sempre viraliza com suas celebrações de gol. Desde a época em que jogava no Santos, o atacante já arriscava uns passinhos.

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Na Copa do Catar, seus principais parceiros de dança são Vini Jr. (com quem já performou o hit “Chapadinha de Gaveta”) e Lucas Paquetá. O Raphinha, que também manda umas coreografias de vez em quando, revelou recentemente em uma coletiva que eles até ensaiam no vestiário! #descontração

Jogadores do brasil arrasando na coreo, gif

E a tradição é tanta que não teria como não citar a icônica “Dança do Pombo”, que virou a marca registrada de Richarlison – e foi dançada até pelo técnico Tite.

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Deu para perceber o impacto que as comemorações dançantes têm, né? Elas ultrapassam gerações e eternizam momentos icônicos no universo do futebol.

Já podemos chamar quem é contra de “inimigo da felicidade”?!

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