Conrad é o exemplo perfeito de como a terapia transforma a vida
O desenvolvimento do personagem de Christopher Briney nos novos episódios tem agradado o público e reforçado a importância de cuidar da saúde mental

arece que a torcida por Conrad no triângulo amoroso de O Verão Que Mudou a Minha Vida está crescendo após o início da terceira temporada da série. E o motivo que conquistou o público é muito válido: o personagem finalmente começou a fazer terapia – e, sim, isso faz toda a diferença.
Ao longo da primeira e segunda temporada, Conrad, interpretado por Christopher Briney, está imerso em problemas familiares, como a doença da mãe, depois o luto, e, no meio de tudo isso, o sentimento pela sua amiga de infância, Belly, que também se envolveu romanticamente com seu irmão Jeremiah. Diante de todos os problemas, o jovem se isola, reprime seus sentimentos e emoções, e não pede ajuda. Observamos os resultado disso em suas crises de ansiedade e dificuldade em manter a garota que ele ama por perto.
O afastamento, a dificuldade de se comunicar e a forma confusa com que ele age com Belly fez com que muita gente fosse contra o romance e pendesse a torcer por Jeremiah no triângulo amoroso. Outra parte do público, no entanto, entendeu de início que o sentimento de Conrad por ela é verdadeiro, mas que ele estava passando por um momento difícil e é super compreensível que não consiga agir da melhor forma.
Briney falou sobre isso durante uma entrevista e defendeu seu personagem, dizendo que as pessoas “não dão um tempo” a Conrad e querem gratificação instantânea. “Eu entendo, mas, ao mesmo tempo, tem uma razão para não ter só uma temporada. Tem um arco, e esses personagens são jovens e precisam crescer”, disse o ator.
É possível ver esse crescimento citado por ele nos novos episódios. A terceira temporada dá um salto temporal de quatro anos, e mostra Conrad na faculdade de Medicina, se dedicando aos estudos e buscando estágio na área. A série mostra ainda a amizade dele com a colega de sala Agnes, nova personagem interpretada por Zoe De Grand Maison, com quem ele fala mais abertamente sobre seus sentimentos. Também vemos ele na sessão de terapia, olhando e verbalizando essas questões difíceis.
Em entrevista ao Entertainment Weekly, Jenny comentou sobre o grande desenvolvimento de Conrad na temporada final. “Ele se afastou e focou nas próprias coisas, trabalhando no amadurecimento”, explicou a autora sobre a trajetória do personagem. “De alguma forma, você não pode evitar amadurecer quando é colocado em teste e fica sozinho. As pessoas vão ver as formas como ele mudou e como ele está vendo as mudanças em Belly e Jeremiah também”, completou a autora.
"Just a lot of people who love my mom." pic.twitter.com/tH1QT1hf0H
— Prime Video (@PrimeVideo) July 22, 2025
Discutimos aqui na CAPRICHO, anteriormente, como as nossas séries queridinhas têm chamado atenção para saúde mental do meninos, por meio de personagens como Conrad. Na contramão da ideia de masculinidade tóxica, que encoraja os homens desde cedo a esconder frustrações e barrar emoções, as produções retratam a vulnerabilidade dos meninos jovens nas telinhas, mostrando que eles também sentem e sofrem – e não há nada de errado nisso. Além disso, motiva mais jovens a falar sobre saúde mental e buscar ajuda, assim como Conrad fez.
O Conrad, pra mim, é nitidamente o único que evolui nessa série. Transformou tudo que viveu com a mãe em incentivo pra seguir na carreira de médico, começou terapia e tá se estabilizando na vida, enquanto os outros seguem na mesma mesmice de sempre.
— H. 🎀 (@diaryannah) July 23, 2025
Conrad playing football shows how much he has actually healed from the trauma and the pain his dad made him go through and this is so beautiful this scene, truly makes me happy to see that he's healing and recovering from everything pic.twitter.com/ywfFxWMRHK
— Tani 🎀 (@bellyconrad11) July 25, 2025
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