Comportamento

CAPRICHO indica: estes foram os livros que marcaram a galera da redação

Se prepare para uma lista de leitura mais que especial <3

Por Bruna Nunes Atualizado em 5 jun 2023, 16h42 - Publicado em 3 jun 2023, 06h00

Mãos humanas seguram um livro fechado. Estudante com livro didático de literatura ou história. Leia o amante de livros. Educação, dia da alfabetização. Tempo relaxante para ler. De volta à escola. Livraria, ilustração vetorial da biblioteca — Reprodução/Getty Images

Livros nos contam histórias, mas também podem marcar a história de quem os lê. Aqui na redação da CAPRICHO, sempre tem alguém lendo um livro ou conversando sobre alguma leitura. Pensando nisso, resolvemos contar para vocês as leituras que marcaram nossas vidas! Se prepare para diversas indicações <3

Naiara: “A mulher calada” – Janet Malcom

A Nai contou que quando estava na faculdade de jornalismo, o professor da disciplina de técnica de redação pediu para os alunos mergulharem na vida de uma pessoa e, na época, ela estava fissurada na Sylvia Plath, queria ler absolutamente tudo sobre a vida dela #risos! Foi nessa que ela encontrou esse livro na biblioteca. “O estilo de Malcom de escrever me ensinou muito. O jeito que ela recompõe a vida de Plath a partir de cartas e dos documentos da família e ainda conta os bastidores do livro – como a família do ex-marido de Plath não queria que o livro saísse, é muito incrível. É meio ensaio, biografia, reportagem. Difícil de explicar, mas é um dos meus preferidos de longe“, contou.

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Juliana: “Biblioteca da Meia Noite” – Matt Haig

A Ju disse que não quer dar spoleirs, mas que a história mostrou que na ânsia de tentar acertar o caminho, ou na angústia de achar que estava no lugar errado, ela estava esquecendo que o legal da vida é ter muitas possibilidades: “Era uma semana de indecisões e angústias. Sabe quando parece que tudo saiu do lugar? Tinha levado para a terapia um dia antes sobre o medo das escolhas erradas, de me exceder ou de fazer de menos. Foi quando recebi em casa um livro com um recado especial de uma amiga muito querida. Só a atitude já me trouxe o quentinho no coração que eu tanto precisava no momento. Mas quando eu li a sinopse, mexeu comigo a coincidência (ou não) de aquela história chegar nas minhas mãos justamente naquela semana.”

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Sofia: “O Olho da Rua” – Eliane Brum

“É sempre uma missão impossível escolher coisas preferidas (livro, filme, banda, música), mas para mudar um pouco do que eu costumo dizer, decidi colocar “O Olho da Rua”, da Eliane Brum. Li enquanto cursava a faculdade de jornalismo e me recordo do brilho no olhar por entrar em contato não só com reportagens emocionantes, mas com os relatos de uma repórter sobre os desafios encontrados no meio do caminho.” A Sofi disse que deu até vontade de reler!

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Barbara: “Crepúsculo” – Stephenie Meyer

Quem não ama crepúsculo, que atire a primeira pedra! Brincadeiras a parte, a Ba contou que essa leitura é muito especial porque foi sua porta de entrada para o mundo dos livros. E vamos combinar, foi o primeiro livro de muita gente, e o primeiro livro a gente nunca esquece!

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João e Arthur: “Ricardo e Vânia” – Chico Felitti

Temos indicação dupla por aqui! João e Arthur contaram um pouco sobre o livro e como a história toca em lugares muito especiais. “Quando comecei, não imaginava que leria uma das mais lindas histórias de amor que já tive contato. O livro perpassa por momentos de Ricardo sozinho, com sua família e mais importante, todas as dores e delícias de um caminho tortuoso com sua amada Vânia que me fizeram chorar copiosamente diversas vezes. É um sensível relato realista sobre um tórrido e complexo amor entre duas pessoas LGBTQIAP+. Fico feliz que tenha sido eternizado e agora posso indicar pra todo mundo” relatou João.

Já Arthur conta que além de ser uma história importante para seu processo, ele leu o livro na época da escola e isso o ajudou na hora de escolher jornalismo: “Eu já sabia que era jornalismo, mas estava inseguro se era isso mesmo. Foi lendo esse livro que eu tive certeza. A escrita do Chico me inspirou bastante, eu sempre gostei de contar e ouvir histórias e ele fez isso com maestria. Outro ponto muito importante: foi o primeiro livro com uma história queer que eu li depois de ter me assumido. Li o livro no meio desse processo e, de certa forma, foi importante para a minha decisão. Sempre valorizei histórias de pessoas LGBTQ+ que vieram antes de mim, e esse livro também celebra isso”, disse.

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Bruna: “Por Lugares Incríveis” – Jennifer Niven

Prazer, Brubs aqui! Eu não poderia pedir para todo contar sobre seus livros marcantes, e não falar do meu, né?! Então, eis aqui uma leitura que me marcou muito: “Por Lugares Incríveis”. É sempre um desafio escolher alguma coisa favorita, mas eu tive certeza desse. Li esse livro quando era bem nova e estava no ensino médio, assim como os personagens. É uma história bem complicada, mas que, inegavelmente, nos ascende um alerta sobre saúde mental. Eu senti cada página do livro, tinha começado a fazer terapia e estava descobrindo que meus traumas, dores e perdas mereciam cuidado. Sei que é um livro tecnicamente triste, mas é um livro que me marcou justamente por mostrar que essas coisas são reais e o quanto pedir ajuda é importante.