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Candidato à presidência da França pretende acabar com a Nutella, se eleito

Proibir a venda do creme de avelã no país é um dos planos de governo de Jean-Luc Mélenchon. Polêmico, hein?

Por Isabella Otto Atualizado em 27 set 2021, 13h03 - Publicado em 27 set 2021, 13h03

Jean-Luc Mélenchon, candidato à presidência da França pelo partido França Insubmissa, chocou ao dar a entender em entrevista que não se importaria de proibir o comércio de Nutella no país durante o seu mandato, caso seja eleito. “Por que não? Por que continuar?”, disse ao jornal Libertation quando questionado se não haveria mais o creme de avelã no país.

Imagem do candidato à presidência da França. Ele está de braços cruzados e sorri para a câmera. À direta, um pode te Nutella bem grandão
Stephane Rouppert/NurPhoto e Igor Golovniov/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

Ele disse que o alimento “não é bom para crianças, para a floresta e para os animais”, e que a ação faz parte de seu plano de governo ecológico, bastante contrário a produtos processados e à indústria da carne: “O país deve aprender a comer proteínas que não sejam a carne. Não há saída para a humanidade sem uma mudança na dieta“, falou.

Além disso, Jean-Luc deseja proibir a publicidade alimentar para as crianças, fazer o racionamento de açúcar e sal nos alimentos, proibir aditivos, corantes e conservantes, e classificar itens como cancerígenos. “Precisamos também aumentar o acesso aos alimentos para os jovens tornando a alimentação coletiva nas cantinas escolares orgânica e 100% vegetariana“, declarou.

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A ideia por trás do plano de Mélenchon não é de toda ruim, mas as promessas dele parecem bastante impossíveis – pra não dizer inconstitucionais! E, cá entre nós, quem vai votar em um candidato que não gosta de Nutella? (cof, cof)

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