Bad Bunny surpreende ao criar episódio de ‘Chaves’ no Saturday Night Live

Cantor porto-riquenho foi anfitrião do humorístico e estrelou esquete que recriou cenário e personagens clássicos da série mexicana.

Por Juliana Kataoka Atualizado em 5 out 2025, 17h09 - Publicado em 5 out 2025, 16h00
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ad Bunny foi o anfitrião do “Saturday Night Live“, o tradicional programa de humor ao vivo da TV americana, no último sábado (04) e surpreendeu ao estrelar uma esquete que recriou fielmente um episódio de “Chaves“, a série mexicana que marcou gerações na América Latina.

O programa, que teve Doja Cat como atração musical, trouxe várias esquetes voltadas ao público latino. Mas a que mais chamou a atenção, especialmente entre os brasileiros, foi a escolhida para encerrar a noite: uma paródia de “Chaves” que reproduziu cenário, figurinos e bordões clássicos do programa.

O humorista Marcelo Hernández interpretou Chaves, enquanto Bad Bunny viveu Kiko. Andrew Dismukes foi Seu Madruga, Chloe Fineman assumiu Dona Florinda, Sarah Sherman fez Chiquinha e Kenan Thompson apareceu como Seu Barriga. A grande surpresa ficou para Jon Hamm, que surgiu como Professor Girafales.

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A homenagem foi celebrada por muitos espectadores, que ressaltaram a importância de ver uma referência tão marcante para os latinos em um dos maiores programas de humor dos Estados Unidos. Embora “Chaves” também tenha sido exibido em canais hispânicos nos EUA, nunca alcançou a mesma popularidade que conquistou na América Latina.

Ainda assim, nem todos aprovaram. Parte da audiência avaliou que a versão em inglês não conseguiu capturar o espírito da série. Houve quem interpretasse a esquete até como uma crítica ao formato dos humorísticos latinos.

Entre elogios e críticas, o fato é que Bad Bunny, recém-confirmado como atração do intervalo do Super Bowl, a final da temporada de futebol americano e a maior audiência da TV americana, segue colocando a cultura latina em evidência, mesmo em um contexto politicamente desfavorável, marcado por batidas e deportações do ICE, as forças armadas fronteiriças, sob o governo Trump.

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