Em novembro, Jair Bolsonaro anunciou Ricardo Vélez como ministro da educação. Desde então, diversas decisões polêmicas internas e externas foram tomadas. Por exemplo, o pedido emitido pelo MEC para as escolas filmarem os alunos cantando o hino nacional do Brasil.
A crise na educação só se intensificou com a dança das cadeiras que rolou durante a gestão de Vélez, colombiano naturalizado brasileiro. Ricardo, que havia demitido o até então diretor do Inep, se viu em uma posição difícil quando a gráfica que imprimia o Enem decretou falência recentemente. Sem um líder dentro do Inep, o que aconteceria?
Jair Bolsonaro chegou a defender sua escolha e algumas atitudes do nomeado, mas entendeu que a gestão de Vélez não estava funcionando. Na manhã desta segunda-feira, 8, o presidente usou o Twitter para anunciar a demissão de Ricardo e a contratação de Abraham Weintraub como ministro da educação.
Abraham é economista e professor. Bolsonaro disse que o novo contratado é doutor, mas, de acordo com a Veja, não há nenhuma informação sobre doutorado no currículo oficial de Weintraub. Até o momento, Ricardo Vélez não se pronunciou sobre a demissão.