Anne Hathaway é nomeada embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres
A atriz ajudará a combater a desigualdade de gênero ao lado de grandes nomes como Angelina Jolie e Emma Watson
Por Marcela Bonafé
Atualizado em 1 nov 2024, 13h27 - Publicado em 16 jun 2016, 17h10
Ontem a ONU anunciou sua nova embaixadora da Boa Vontade: Anne Hathaway – nossa eterna Mia Thermopolis. A atriz norte-americana ficará responsável por focar esforços na questão da desigualdade na distribuição de trabalhos domésticos entre homens e mulheres, batalhando em âmbito internacional para buscar melhoras consideráveis.
“O castigo da maternidade – quando se tornam mães, mulheres têm sua renda e oportunidades de trabalho prejudicadas – é uma demonstração particularmente subliminar da desigualdade de gênero no local de trabalho. Por muito tempo tem sido difícil ou impossível ver a questão de criar um filho como de igual responsabilidade para ambos os pais”, explica Phumzile Mlambo-Ngcuka, diretora executiva da ONU Mulheres, em um comunicado oficial.
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Anne se junta a um time importante ao lado de nomes como Emma Watson e Angelina Jolie na luta contra a desigualdade, mas ela vem trabalhando nisso há alguns anos. Ela já advogou para a Nike Foundation pelas mulheres e viajou ao Quênia e à Etiópia em 2011 para chamar atenção ao casamento infantil e à violência sexual. Em 2013, ela narrou um documnetário da CNN que fala sobre o poder da educação feminina. Não à toa, ela está muito feliz com a nomeação.
“Me sinto honrada e inspirada por essa oportunidade de cuidar e avançar com a igualdade de gênero. Um progresso significativo já foi feito, mas é tempo de intensificarmos coletivamente nossos esforços e assegurar que a verdadeira igualdade finalmente seja alcançada“, afirmou a atriz, animada com a notícia.
Dentre os trabalhos internacionais que Anne realizará, cabe defender que sejam fornecidos serviços acessíveis de creche, além das licenças maternidade e paternidade compartilhadas tanto em empresas públicas e privadas. Para Phumzile Mlambo-Ngcuka, essas são “duas maneiras de empregadores e governos demonstrarem que entendem o valor de seus cidadãos”.
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