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Advogado diz que professora não fez gesto nazista e culpa alunos “do Lula”

Alexandre Jorge falou que estudantes com posicionamento político contrário ao da docente "induziram pra esse lado" de que ela teria feito saudação nazista

Por Isabella Otto 11 out 2022, 11h19
Prints de professora bolsonarista fazendo saudação nazista em sala de aula
Twitter/Fórum/Reprodução

Nesta segunda-feira (10), viralizou o vídeo de uma professora do Colégio Sagrafa Família, de Ponta Grossa, no Paraná, fazendo uma saudação nazista em sala de aula. O caso repercutiu nas redes sociais e foi encaminhado para o Ministério Púbico do Paraná, pela Confederação Israelita do Brasil, que apura as denúncias.

 

Em um primeiro momento, a instituição de ensino repudiou o ato, mas não demitiu a docente. Entretanto, após pressão popular, Irmã Edites, diretora da escola, informou que a professora de redação, chamada Josete Biral, foi desligada. “O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética”, foi dito em comunicado oficial.

Alexandre Jorge, advogado de defesa de Josete, nega que sua cliente tenha feito uma saudação nazista. Em entrevista ao g1, Jorge disse que a professora fez uma continência à Bandeira ao colocar o Hino do Brasil para tocar durante um momento de descontração após a aula.

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O profissional ainda falou que Biral não compactua com o nazismo e com nenhuma organização nazista, e culpou estudantes com posição política contrária à da cliente pela gravação e divulgação do vídeo. “Alguns alunos que são do candidato Lula começaram querer induzir para esse lado de que ela estava fazendo o símbolo do nazismo”, disse, fazendo, de alguma forma, jogo político.

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Josete Biral desativos suas contas no Facebook e Instagram após começar a receber mensagens a respeito do vídeo. Ela usava as páginas para fazer campanha em prol do presidente Jair Bolsonaro e já havia viralizado em grupos de WhatsApp de professores de Ponta Grossa por fazer campanha política para o candidato em plena sala de aula.

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