que não falta nas redes e até entre o grupo de estudos é a troca de dicas de métodos para se preparar para o vestibular. Não é raro ouvir alguém comentando sobre uma técnica quase milagrosa que vai te fazer estudar muito mais do que imaginava, e sendo 100% produtivo.
Até aqui na CAPRICHO já apresentamos a vocês cinco métodos de estudo para testar neste ano e aprender mais. E não enganamos vocês: todos eles têm fundamentos bem interessantes, sim. Porém, isso não significa que são mágicos e que vão funcionar para você, viu? Afinal, cada pessoa é única, tem uma forma de aprender e de estudar diferente.
Então devo ignorar os métodos, CH?
De forma alguma! Técnicas e métodos são muito importantes e podem te ajudar muito a ter uma rotina mais regrada e até a estudar de forma mais produtiva. A questão é que o ideal é enxergá-los como algo a ser moldado e adaptado para o que funciona para você.
Não adianta nada se forçar a encaixar em uma técnica que vai te prejudicar. Essas ferramentas servem para otimizar seus estudos, e não o contrário e, por isso, a adaptação é tão importante. Entenda o que funciona e faz sentido para você e insira isso no seu dia a dia – e caso você perceba que o método não faz sentido nenhum, não sinta culpa em deixá-lo de lado.
Quer um exemplo? O Método Pomodoro, que já te apresentamos melhor em um outro texto, para uma galera, realmente é transformador – e não só para estudos, mas também para o trabalho. Entretanto, não são todos os estudantes que irão se adaptar bem à técnica, outros precisarão adaptá-la para sua rotina e jeito, e isso é normal.
O mesmo vale para os planos de estudo. Muitas vezes, estudantes e vestibulandos buscam os cronogramas mais insanos como uma garantia que isso vai salvar os estudos, mas não é bem assim. É preciso ser sincero sobre o que é possível dar conta ou não – assim você evita de ficar se enganando ou se frustrar quando as coisas não fluírem como o planejado.
Em vídeo no seu canal do Youtube, Susane Ribeiro, youtuber e especialista em estudo e preparação para o vestibular, enfatiza que “é difícil seguir um plano externo que não leva em consideração suas motivações, vontades, dificuldades e facilidades”.
Ela propõe, então, um diálogo entre o que você quer que seja feito e o que você consegue fazer no momento. Outra dica é começar com passos pequenos rumo ao seu objetivo e ir aumentando as tarefas de acordo com seu desenvolvimento.
Preste atenção: a única pessoa que realmente entende o que funciona para você, é você mesmo, assim como, no dia do vestibular, o resultado só depende de você. Faz todo sentido a preparação antes do dia da prova ser personalizada e única, não é? Ela precisa respeitar e seguir seu jeito, sua rotina e sua capacidade. Só assim seus estudos conseguem ser potencializados e o resultado no dia da prova positivo.
Agora é o momento de analisar esses métodos e planos de estudo e entender: O que eu consigo e posso fazer a partir deles? E se dedicar, sempre!
E você, já adaptou sua rotina de estudos para o que é melhor para você?