8 de março: como foi a Marcha Mundial das Mulheres em São Paulo

Nossa editora de moda participou do ato que aconteceu na Avenida Paulista na última sexta-feira.

Por Aline Fava Atualizado em 31 out 2024, 02h24 - Publicado em 9 mar 2019, 09h58

Oi, gente! Sou a Aline Fava, editora de moda da CAPRICHO, mas hoje não estou aqui para dar dicas de estilo ou falar sobre tendências. Vou contar para vocês como foi a minha experiência neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, na Marcha Mundial das Mulheres, que rola no mundo todo e que, em São Paulo, aconteceu na Avenida Paulista.

8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo.
8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo. CAPRICHO/CAPRICHO

Cheguei cedinho e já estava rolando a concentração da galera no Vão Livre do MASP, um dos museus mais importantes de SP. O ato foi unificado por várias organizações e todos estavam se reunindo, preparando seus cartazes e ensaiando as músicas que tocam durante a marcha. Todo mundo junto e misturado: senhoras idosas, mulheres adultas, garotas e até muitas crianças e bebês foram levadas por seus pais.

8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo.
8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo. CAPRICHO/CAPRICHO

Vi cartazes empoderadores e ouvi muita coisa importante. Hoje foi dia de lembrar que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio e que, só em 2019, mais de 100 mulheres já foram mortas por serem mulheres. É devastador e desesperador e, por isso, a luta é diária e precisamos muito do feminismo, como escreveu tão bem minha querida colega Isabella Otto.

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8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo.
8 de março de 2019: Marcha Mundial das Mulheres na Avenida Paulista, em São Paulo. CAPRICHO/CAPRICHO

Chegando cada vez mais gente, os tambores começaram a serem tocados e a marcha se iniciou. Mulheres unidas, lado a lado, foram tomando a Avenida Paulista lutando por seus direitos, fazendo suas vozes serem ouvidas e mostrando que não estamos sozinhas. Ah, detalhe importante: eu esqueci de contar que fui sozinha à Marcha Mundial das Mulheres. Não encontrei nenhuma amiga, parente ou conhecida. Mas em momento nenhum eu me senti sozinha. Foram vários sorrisos cúmplices com aquele sentimento de “que bom que você está aqui também”!

Vamos juntas – e sem nenhuma a menos!

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