6 casais, 5 histórias de amor e apenas uma forma de amar

Gêmeas que namoram gêmeos, casal com diferença de idade, casal no comecinho de namoro... Cinco histórias de amor para te inspirar.

Por Isabella Otto Atualizado em 4 nov 2024, 18h00 - Publicado em 12 jun 2014, 11h50

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Você não assiste a filmes ou lê livros do gênero romance só quando está apaixonada. Ou melhor, só quando essa paixão é correspondida. E sabe por quê? Porque é sempre bom ler, escutar ou ver uma boa história de amor. Ela enche o nosso coração de esperança e faz a gente acreditar em um mundo melhor. Afinal, como já diria a dupla infalível Lennon e McCartney, “all you need is Love”.

 

E melhores que as estórias são as histórias. Aquelas reais. Protagonizadas por pessoas reais. Neste 12 de junho, você vai conhecer a Bruna, o Renato, a Carol, o Heitor, a Bianca… Cada um tem o seu “era uma vez” para contar. No total, são seis casais e cinco histórias de amor, mas tudo o que a gente quer mostrar é que apesar das diferenças, o sentimento é sempre o mesmo. 

 

Porque o amor deve ser comemorado não só no Dia dos Namorados, mas nos outros 364 dias do ano. 

 

#1: o quarteto fantástico

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“É engraçado! As pessoas sempre ficam olhando e apontando, mas já me acostumei”, conta Bruna Penhalbel, namorada de Renato Tokuda, que é irmão do Renan Tokuda, que namora Samanta Penhalbel . Ufa!

 

Os irmãos gêmeos se conheceram quando tinham 15 anos de idade e já estão juntos há oito anos. “Na época, o Renato pediu o meu Orkut e MSN. Ainda não tinha WhatsAp, Facebook e essas coisas. Começamos a conversar e decidi apresentar a minha irmã gêmea para o irmão gêmeo dele.”

 

Mas nunca aconteceu de vocês se confundirem? “Nunca!”, afirma, “Todo mundo nos pergunta isso, mas a gente se acha totalmente diferente! Mas as outras pessoas vivem nos confundindo. Aconteceu, uma vez, de eu estar andando com o meu namorado (Renato) na rua e um amigo dele vir falar com ele sobre uma coisa que tinha combinado com o irmão (Renan). Foi uma confusão!”. (risos)

 

O bom de ser irmãs gêmeas e namorar irmãos gêmeos é… “ Estar sempre em família!”.

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#2: toda forma de amor

“A Vaah era meio tímida, então eu que fui puxar papo com ela”. Faz um ano que a Jessica tomou essa iniciativa e faz um ano que elas estão juntas e não ligam para os olhares estranhos que, eventualmente, podem receber. “No começo, foi meio difícil. A mãe da Vaah é evangélica e a minha é das antigas, sabe? Minha mãe ficou brava comigo, porque a Vaah foi a primeira menina que beijei”. 

 

Hoje, Vaah e Jessica Silva (o sobrenome igual é apenas uma coincidência), de 17 e 16 anos, respectivamente, garantem que todos sabem do relacionamento das duas. “Ninguém pode fazer nada a respeito. Nós nos amamos. O que tem de errado nisso?”.

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A melhor coisa de namorar a Vaah é… “ Ela é diferente de todas as pessoas que já conheci. Ela me faz bem como nenhuma outra pessoa fez.”

 

A melhor coisa de namorar a Jessica é…  “Tudo!”  (risos)

 

#3: better together

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Então o amigo de infância virou namorado e o primeiro beijo aconteceu durante o Rèveillon de 2012. As simples férias de final de ano foram capazes de mudar tudo… “Ficamos mais próximos durante a viagem e ele pediu para ficar comigo na Virada de ano. Nunca tinha me passado pela cabeça algo como isso acontecer!”, conta Bianca Facci, 17 anos, que namora o Vinicius Peterlini, 20 anos.

 

Mas ficar com o melhor amigo não foi estranho? “Não! Quer dizer, eu levei um susto, mas só porque não estava esperando o pedido. Todo mundo da minha família dizia que o Vini iria namorar uma prima minha, já que eles eram bem próximos. Por isso, estranharam quando aparecemos namorando”, lembra.

 

“O sorriso dele é o motivo dos meus, o olhar dele me conforta e o abraço faz eu me sentir segura. Ele me fez dar valor às coisas simples da vida e hoje afirmo que não sei o que seria de mim sem ele”, é o que a Bi colocou como legenda de uma foto deles no Facebook.

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Quem sabe não é a hora de dar uma chance para aquela pessoa que está aí, do seu lado?

 

A melhor parte de namorar o melhor amigo é… “ Confiar enormemente no outro.”

 

#4: ele fazia medicina e falava alemão, e ela ainda nas aulinhas de inglês

Está bem. Nada de medicina ou alemão. O que queremos exemplificar com essa frase inspirada na música Eduardo e Mônica, do Legião Urbana, é que a Carol e o Diego têm oito anos de diferença entre si. Parece muito, mas o casal garante que não é!

 

“Conheci o Diego tinha 16 anos e ele, 24. A idade nunca foi um problema para os meus pais ou para ele, mas o chato é que, às vezes, não podia visitá-lo pois estava de castigo!”, lembra Carolina Araújo, hoje com 18 anos.

 

Além da diferença de idade, o casal mora em cidades diferentes. Ela vive em Cambuí, Minas Gerais, e ele, em Ouro Fino. “Eu sempre procurei alguém assim como ela. Quando ela apareceu, eu já tinha desistido de buscar. A diferença de idade e a distância nunca atrapalhou. Para ser sincero, às vezes, ela é muito mais madura do que eu. Sem contar que ela trouxe energia pra minha vida”, conta Diego Furlaneto .

 

Mas a Carol revela que já sentiu, sim, insegurança por conta de ser mais nova. “Foi lá para o quinto ou sexto mês de namoro. Estava com medo de ser muito criança para ele, mas, no final, deu tudo certo. Hoje abrimos uma loja online juntos e temos até os nossos gatos e cachorros, que, no caso, ficam na casa dele!”. (risos)

 

“Acho que se estivesse namorando uma menina mais velha, não daria tão certo. Desde o começo eu queria algo sério, que durasse e fosse verdadeiro. E eu vi na Carol que ela queria as mesmas coisas que eu.

 

O conselho do casal é… “Se vocês se amam e confiam um no outro de verdade, a idade é um mero detalhe”.

 

#5: meu primeiro amor

O primeiro namoro a gente nunca esquece. Carol Mendes e Heitor Lusvardi ainda não tiverem tempo para esquecer de nada, afinal, estão naquela fase boa de comecinho de namoro. E a história dos dois já começa de uma forma tão fofa que não tem como dar errado.

 

“No dia 21 de dezembro do ano passado, fomos a um aniversário e eu decidi fazer uma surpresa para ela. Quando chegamos ao local, eu desci primeiro do carro, fui até o porta-malas e peguei o buquê de rosas e o colar que havia comprado para ela, e a pedi em namoro. O mais legal é que já passamos o Natal e o Ano Novo do mesmo ano juntos?, conta Heitor, de 18 anos.

 

“Antes dele, eu nunca tinha namorado sério. E ele também não! Então estamos aprendendo juntos… As briguinhas que rolam são por detalhes (ciúme, personalidades diferentes…), mas a gente sempre se acerta depois de uma boa conversa”, conta Carol, de 17 anos. “Aprendi e ainda estou aprendendo muito com o Heitor, meu primeiro namorado. Afinal, namorar é isso: trocar experiências e aprender sempre”.

 

“E tem mais! Namorar não é apenas estar com a pessoa todos os dias, é compreender e estar ao lado desse alguém principalmente nos momentos ruins. Chorar junto, caminhar junto e saber que apesar de nem tudo ser um mar de rosas, sempre dá para tirar algo de construtivo das coisas”, afirma Heitor.

 

O primeiro namoro pode não ser tão fácil. Tudo o que é novo pode assustar no começo. Apresentar para os pais, ter que dividir o tempo entre o namorado e os amigos… Mas experiências novas também podem surpreender. E faz cinco meses que o Heitor e a Carol sabem muito bem disso.

 

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