Fiz meu próprio hambúrguer direto de uma cozinha do McDonald’s
Preparei do zero o McCrispy Chicken Deluxe, um dos sanduíches mais novos da rede — e entendi que tudo acontece em menos de 2 minutos para chegar à sua mesa.
xistem dias em que só um hambúrguer pode curar onde dói, né? E, especialmente hoje, está mais do que permitido comer o seu preferido, afinal, é no dia 28 de maio em que o Dia Mundial do Hambúrguer é celebrado. Um dos mais populares aqui no Brasil – e que atravessa a infância e adolescência de muita gente – é o tradicional do McDonald’s.
A convite da rede de restaurantes de fast food, a CAPRICHO foi fazer o próprio sanduíche direto na cozinha do McDonald’s — sim, você não leu errado. Eu, João Barreto, designer da CH, tive uma experiência completa daquele que é o primeiro emprego de muita gente por aqui — com direito a tempo cronometrado para finalizar tudo, viu?
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Uma das primeiras descobertas foi que o nome da rede não é fast-food por acaso: o tempo médio para preparo do pedido inteiro na lanchonete é de 90 segundos e de apenas 35-40 segundos para o preparo do lanche.
O sanduíche que preparei do zero foi o McCripsy Chicken Deluxe. Além disso, também acompanhei a preparação de um clássico: o famoso Quarterão.
Após higienizar as mãos corretamente e me paramentar (aham, com direito a touquinha protetora e tudo), fui para a bancada começar acompanhado do time de assessoria de imprensa e da gerência do restaurante, localizado aqui em São Paulo.
O primeiro passo é simples, semelhante quando fazemos em casa: colocar o pão que será utilizado em uma máquina específica, que o torra levemente para garantir que a umidade dos alimentos não afetará sua aparência e qualidade.O nome desse procedimento é “Reação de Maillard”.
Caso você não saiba, esse processo nada mais é do que uma reação química que ocorre entre aminoácidos e açúcares de alguns alimentos. Quando aquecidos, eles potencializam sabor, aroma e cor. Neste caso, o açúcar presente no trigo é caramelizado para que o pão não fique murcho na hora que chegar à sua mesa.
Em seguida, pegamos a caixinha do hambúrguer que também é parte essencial do processo: ao contrário do que eu pensava, o sanduíche é montado dentro dela e é finalizado com o fechamento da caixa.
Uma banda de pão vai em cada lado da caixa com um círculo de molho CBO (um clássico da rede) nos dois lados – uhum, o molho desse sanduíche é o mesmo do CBO, fãs entenderão.
Em seguida, na fatia de cima do pão, a cebola crispy é adicionada no meio desse círculo; em seguida, uma boa quantidade de alface é colocada por cima, além de duas fatias de bacon e uma fatia de queijo cheddar. E é aí que a fatia de frango empanado é colocada. O próximo passo é fechar a caixa e, em seguida, virá-la de ponta cabeça e… voilà: tudo pronto.
Seus primeiros registros são do século XIII e eram comidos pelos cavaleiros da Mongólia. Em suas longas jornadas, amaciavam as carnes cruas para facilitar seu consumo debaixo de suas celas. Esse costume começou a se espalhar pela Europa através da Rússia, originando pratos como o Steak Tartare.
O hambúrguer chegou aos Estado Unidos no século XIX, onde tomou essa forma que conhecemos hoje, levado por imigrantes da cidade alemã de Hamburgo. Com carne moída e agora já frita, começou a ser chamado, então, de hamburg steak e daí o nome que leva até hoje.
O que muita gente se pergunta é se a cozinha é realmente limpa como parece, já que o processo de fazer o sanduíche é rápido e posso dizer: apesar de lidar com produtos fritos e gerar gordura, a cozinha é limpa, sim.
Todos os equipamentos são feitos de inox e de outras superfícies fáceis de limpar e, até onde pudermos apurar, o espaço chega a ser limpo a cada uma hora. E isso vale para todas as unidades, viu?
Ah, e verificamos algumas fics também: é verdade que existe um PF do Méqui, sim. Ele é feito a partir de um cardápio balanceado por nutricionistas que muda todo dia da semana em um espaço separado da cozinha dos hambúrgueres, claro.
Tem até estrogonofe e feijoada em dias especiais e nos final de semana. Imagina só mandar uma MC Feijoada na quarta-feira?
Assim como o sanduíche com camarão no Japão, e também o BigMac na Índia em que o hambúrguer é feito de frango e se chama Chicken Maharaja Mac, você sabia que o Cheddar McMelt é um sanduíche exclusivo do Brasil?
Ele foi lançado como edição especial limitada em 1994 e em seguida já ganhou lugar cativo no cardápio fixo, devido a enorme aceitação do público. O sanduíche é um dos mais populares e inspira várias lanchonetes pelo Brasil que fazem versões próprias do sanduíche, com o pão escuro, cheddar e cebola caramelizada.
Inclusive, segundo o McDonald’s, 100% dos produtos são fabricados no Brasil e só de BigMac, são mais de 10 milhões de unidades vendidas todos os meses. Descobrimos também que cada etapa do processo de preparação dos sanduíches é muito específica.
O pão usado no do BigMac é diferente do Quarterão, por exemplo. E os molhos de cada um dos sanduíches são colocados em um pote específico para a quantidade ser correta para a textura de cada molho. Tudo muito meticuloso e milimetricamente calculado para nos deliciarmos.
Ah, e nós só tivemos esse acesso porque fomos convidados pelo Mc Donald’s, tá? Mas, caso você, leitor ou leitora de CAPRICHO queira, pode visitar a cozinha de uma unidade.
Para descobrir mais sobre como são feitos os hambúrgueres mais famosos do mundo é só perguntar para um gerente da unidade sobre a visitação e o tour guiado pela cozinha pelo programa “Portas Abertas”.
E aí? Ficou com fome? 😉
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