Isabela Cecarelli
CuradorIsa
Isabela Ceccarelli é uma entusiasta da música. Trabalha com direito e entretenimento e colabora com o Selo Rockambole, um selo musical independente de São Paulo. Através do “Curadorisa”, compartilha suas descobertas musicais em vídeos e escrevendo mensalmente para a CAPRICHO.
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Isabela Cecarelli Isabela Ceccarelli é uma entusiasta da música. Trabalha com direito e entretenimento e colabora com o Selo Rockambole, um selo musical independente de São Paulo. Através do “Curadorisa”, compartilha suas descobertas musicais em vídeos e escrevendo mensalmente para a CAPRICHO.

Ouvir é pouco — eu quero viver a música

Mais do que só acompanhar de longe, eu quero viver as experiências que meus artistas preferidos me proporcionam.

Por CuradorIsa 17 jul 2025, 09h01
E

ssa não é uma coluna de recomendação musical. Quer dizer, até pode ser — porque se eu falar com tanta paixão de certos artistas, muito provavelmente você vai sair daqui querendo ouvi-los. Mas, na essência, esse texto é sobre outra coisa. É sobre como ser fã, de verdade, pode ser uma das experiências mais bonitas, intensas e transformadoras que a gente vive.

Desde muito nova, entendi que música é mais do que trilha sonora — é ponto de encontro, forma de expressão, identidade, conexão com os seus. No entanto, o ano de 2025 tem sido realmente especial. Por alguma razão cósmica, tenho conseguido viver tudo isso com mais intensidade: me programar para ir a shows, a festivais, a encontros, a ver de perto artistas que admiro, a cantar com estranhos, a vibrar com amigos, a dançar até a alma sair do corpo e viver o dia seguinte como se fosse uma grande ressaca.

Esses momentos viraram mais do que shows: viraram encontros, daqueles que realmente mudam a química do cérebro. Entre mim e os artistas. Entre mim e meus amigos. E entre uma versão minha que ainda sente falta de viver em grupo depois dos anos de isolamento social. Os festivais e shows têm me dado isso: destinos comuns com pessoas que amo e a chance de viver momentos grandiosos.

No Lollapalooza, fui surpreendida mais uma vez. Vi Ca7riel e Paco Amoroso, artistas argentinos que eu já adorava e que tive a grande sorte de poder conhecê-los pessoalmente. Além do show em si ter sido maravilhoso, eu e minha amiga nos preparamos para esse momento: produzimos roupas inspiradas no figurino que eles usaram no Tiny Desk Concert, o que fez a gente viver esse momento muito antes.

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Teve também o show da Lady Gaga em Copacabana, um evento que tenho certeza que constará nos livros de história. Além do show em si ter sido impecável, viver um evento público, daquela magnitude, em que uma cidade inteira se moldava ao redor de um espetáculo, foi sem igual. Foi mais que um show.

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