
Música brasileira não dá descanso (e isso é culpa de novas bandas)
E nessa edição do Curadorisa, ao invés de simplesmente divulgar artistas em si, eu trago três lançamentos quentes que realmente mexeram comigo.
u amo saber que a cena musical brasileira não dá descanso — no melhor dos sentidos. Tem sempre um som novo chegando, um clipe que emociona, uma letra que faz a gente parar tudo só para ouvir de novo.
E nessa edição do Curadorisa, ao invés de simplesmente divulgar artistas em si, eu trago três lançamentos quentes que realmente mexeram comigo.
1. Nenhuma Estrela – Terno Rei
O Terno Rei é aquele tipo de banda que tem uma assinatura emocional única — e “Nenhuma Estrela” é mais uma prova disso. O álbum é mais uma canetada da banda paulistana que é referência no indie nacional.
O sucessor de “Gêmeos” tem uma delicadeza melancólica que é quase terapêutica. Um desses álbuns que vale a pena ouvir com calma, se entregando para as lindas melodias e atmosfera nostálgica clássica da banda.
2. Cinema Love – Flor Gil
Flor Gil chegou com tudo em seu debut solo, e Cinema Love é puro charme retrô com frescor atual. A neta de Gilberto Gil mostra que talento corre mesmo no DNA, trazendo um pop vintage que desperta uma melancolia romântica quase nostálgica. A produção é sofisticada e eu tenho certeza que a belíssima voz da Flor vai te conquistar.
Destaque à faixa Saudade, composição de Gil repaginada junto a uma colaboração com Vitão que emociona.
3. Bunmi – Stefanie
Stefanie é uma rapper que tem uma trajetória profissional de respeito no rap nacional e que lançou recentemente seu primeiro álbum solo, BUNMI, uma obra que transcende a música para se tornar um manifesto pessoal e político.
Produzido por Daniel Ganjaman e Grou, o disco mescla hip-hop, R&B e afrobeat, criando uma sonoridade rica que serve de pano de fundo para letras que abordam racismo, ancestralidade e superação. O título, que significa “meu presente” em iorubá, reflete a entrega emocional da artista em cada faixa.
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