Entre buracos, amores e abraços: destaques recentes na música brasileira
Confira os principais projetos que marcaram o primeiro semestre de 2025

Chegamos no meio do ano e, como sempre, a música brasileira não para. Muita coisa boa foi lançada neste primeiro semestre, mas hoje quero destacar o que realmente brilhou meu olho — álbuns que realmente chamaram minha atenção pela autenticidade, musicalidade e aquele algo a mais que faz a gente querer ouvir de novo e de novo. Bora descobrir?
Dominguinho – o álbum que faz carinho
Sabe aquele tipo de música que parece um abraço? Dominguinho é isso. Um som que acalma, mas que também carrega aquele jeitinho brasileiro de transformar o simples em algo grande.
Trata-se de um projeto musical que homenageia grande referência do forró e baião, Dominguinhos, idealizado por nomes super relevantes na música atual: João Gomes, Jota.pê e Mestrinho. É um som que é leve, mas não passa batido, já que envolve vozes únicas e arranjos impecáveis.
“Big Buraco”: o último trabalho de Jadsa
“Big Buraco” não é só um álbum, é uma viagem. A Jadsa entrega um disco cheio de groove, peso, angústia e poesia. Tudo junto, misturado, com um som que parece que vai te levando para outra dimensão. É um trabalho que brinca com o desconforto, mas também com o balanço. Tem psicodelia, tem batuque, tem guitarra que arranha e voz que embala.
A faixa de abertura, “Big Bang”, já chega mostrando a que veio e, pra mim, é um dos grandes destaques do álbum. Ela traduz perfeitamente o tom do “Big Buraco”: letras sinceras, musicalidade afiada e uma personalidade que transborda em cada verso e acorde.
Pedro Emílio e o amor (não tão distraído assim)
“Enquanto os Distraídos Amam” é o nome do primeiro álbum do artista Pedro Emílio, e o título já dá o tom: romance, leveza e aquele cuidado nos detalhes que conquista logo de cara. É um disco que mistura delicadeza e groove na medida certa, com faixas que são alto astral, mas carregam beleza e personalidade. Sabe aquele pop com pitadas de MPB que dá vontade de ouvir no repeat? É isso. Aqui em casa, Eu, Camarão e Ela já virou hit oficial — e aposto que vai grudar na sua cabeça também.
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