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O que aprendi sobre mim ao escrever cartas que nunca foram enviadas

Revelar emoções em palavras pode transformar sua forma de ver o amor

Por Rhyan Reis 27 set 2025, 13h00
A

lguma vez você já se sentiu inspirado a escrever para alguém que você amou, mas não teve coragem de dizer? Foi o que aconteceu comigo quando assisti ao filme Para Todos os Garotos que Já Amei. Nele, Lara Jean escreve cartas secretas para todos os garotos de quem gostou, mas nunca teve a intenção de entregá-las. No entanto, quando as cartas acabam sendo enviadas sem querer, ela precisa encarar os próprios sentimentos e lidar com tudo o que tinha guardado dentro de si.

Quando vi essa história, percebi que escrever é, muitas vezes, uma forma de se entender. Mesmo que as palavras nunca cheguem até a pessoa para quem você pensou em mandar, elas servem para revelar o que você sente. Isso foi importante para mim também. Ao começar a escrever minhas próprias cartas, descobri que dentro de mim existia um lado muito bonito, intenso e cheio de emoção.

Enquanto escrevia, senti um misto de nostalgia, saudades e admiração por tudo o que já passou. Em uma das cartas, anotei:

“Teu olhar me faz sentir vivo, teu olhar penetra a minha alma e possui o meu coração. Teu olhar é onde eu me encontro liberto para construir ilusões.”

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Essas palavras me fizeram perceber como, na época em que vivi aqueles sentimentos, eu enxergava o amor de uma forma muito mais inocente, sem medo de criar expectativas que talvez nunca fossem se concretizar. Para mim, o amor é isso: forte, profundo e intenso. Quando escrevi, abri meu coração e me permiti ser vulnerável, para assim ser bem sincero com o que senti.

Em outro trecho, desabafei:

“Você quer me enlouquecer. Tem dias que teu olhar me procura como se quisesse morar no meu. Em outros, ele foge como o rato foge do gato.”

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Talvez a gente nunca tenha todas as respostas, mas escrever me ajudou a entender a maneira que eu enxergo o amor e como eu sinto ele. Não existe um jeito certo ou errado. É só sentir.

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