Gif animado com um lettering da Galera Capricho 2024, nas cores verde, azul e preto. O fundo muda de cor
https://capricho.abril.com.br/noticias-sobre/galera-capricho Galera CAPRICHO
Espaço de troca de conhecimento da Galera CAPRiCHO. Um grupo de jovens engajados de 13 a 18 anos que chamamos de leitores-colaboradores e que participam ativamente da vida da redação.
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Desilusões amorosas na adolescência não devem nos definir ou nos bloquear

Você não vai deixar de viver novas experiências incríveis por medo de se machucar de novo, né?

Por Marina Motta 13 set 2025, 17h00
S

 

ou uma romântica incurável. Sempre gostei de ler livros de romances fofinhos, assistir filmes de comédia romântica e torcer para os casais das novelas e séries que assisto. Apesar de tudo isso, demorei para viver as experiências românticas comuns para uma adolescente de 16 anos.

Demorei para viver o primeiro flerte, para sentir borboletas na barriga e beijar pela primeira vez. E quando tudo isso aconteceu, não teve um final tão feliz assim… É… Não foi como nos filmes que eu tanto adoro.

Isso foi algo bem recente, e logo que aconteceu, me senti péssima, rejeitada e trocada. Mas, nos últimos dias venho pensando em como esse primeiro garoto e esse primeiro beijo, daqui alguns anos, serão apenas uma memória engraçada, uma história capaz de me gerar apenas risos (a real é que eu já estou rindo dela).

Na adolescência, tudo parece mais intenso, e eu, que adoro adicionar um tom dramático nos acontecimentos da minha vida, trato as coisas com uma intensidade bem maior do que elas realmente têm.

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Achei que depois desse menino, qualquer tentativa de conhecer alguém novo, ia dar na mesma, mas não. Uma única experiência ruim não define a gente. Uma apresentação fracassada na escola ou uma nota ruim não te fazem um péssimo aluno, assim como uma desilusão amorosa quando se tem 16 anos não vai te definir pela vida inteira.

Antes de esperarmos o cuidado do próximo, nós devemos cuidar de nós mesmos, respeitar nosso próprio tempo e deixar que tudo aconteça da forma mais natural e confortável possível. Porém, esse tipo de experiência com o outro, não deve nos deixar com medo de mudança, de novas vivências, de novos romances…

Traçando um paralelo com a frase de um clássico dos anos 2000, “A Nova Cinderela”: “Não deixe o medo de errar impedir que você jogue”.

E, para todo mundo, que está nessa mesma fase e vive algo parecido com o que eu vivi: a gente se apaixona, sofre e acorda no dia seguinte se sentindo melhor. E novas e maravilhosas experiências nos esperam se estivermos dispostos a vivê-las.

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