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Uma lista de razões para você ficar longe de produtos de beleza falsos

Eles podem até parecer (só parecer!) bons para o seu bolso, mas para a sua saúde...

Por Thais Varela|Fotos: Acervo CH e AKM-GSI Atualizado em 17 ago 2016, 16h29 - Publicado em 19 jun 2015, 13h20

Comprar os makes que a gente ama ficou bem mais fácil depois que os sites de venda de cosméticos começaram a bombar, né? Porém, junto com o crescimento deste mercado, um problema surgiu: a quantidade de produtos falsos rolando por aí. “Ah, mas os preços são beeem menores e o efeito é parecido. Por que não apostar neles?”, deve ter sido seu pensamento, certo? Acredite, o barato, neste caso, pode sair muito caro – e afetar sua saúde seriamente. A CH conversou com especialistas para provar que maquiagem ~pirata~ é, sim, uma furada.

Produtos falsos não passam por testes de qualidade

Para um cosmético entrar no mercado, ele precisa atender às exigências estabelecidas por órgãos regulatórios (estas regras variam de acordo com o país, inclusive). Como os produtos fake são feitos em laboratórios clandestinos, eles não passam por avaliações de segurança e por testes dermatológicos. O resultado? O protetor solar pode não ter o FPS que mostra no rótulo, o hidratante pode não cumprir o que promete, o item de cabelo pode ter formol… Isso sem contar a chance de você ter alergias, feridas na pele e, em situações mais graves, intoxicações.

A composição pode trazer riscos para o organismo

Primeiro, porque produtos falsificados muitas vezes contêm ativos prejudiciais ao nosso corpo – níveis de substâncias químicas que chegam a ser tóxicas, por exemplo (tudo para baratear a produção). Bom, as consequências a gente viu aí em cima. Depois, porque os locais de fabricação em geral não seguem muito as normas de higiene. Uma matéria publicada pela BBC mostrou que itens de beleza ilegais apreendidos pela polícia de Londres tinham até fezes de rato e urina humana na composição. Argh!

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O armazenamento não é dos melhores

Nem sempre as substâncias conservantes usadas (quando são usadas) possuem a mesma eficiência daquelas dos cosméticos originais. Além disso, os produtos são armazenados e transportados irregularmente, ficando expostos à contaminação por bactérias e fungos, que podem causar infecções e alergias. Lembra o que acontece com a Rochelle, de Todo Mundo Odeia o Chris , quando o protagonista dá um perfume falsificado para ela? Na ficção até é engraçado, mas na vida real… Olha só:

4 dicas para fugir dessa enrascada:

– Repare na textura, na cor e no cheiro do cosmético. Manchas esverdeadas ou amareladas podem ser sinais de fungos e bactérias. Odores muito fortes também devem chamar a sua atenção, pois podem indicar a presença de substâncias tóxicas.

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– Observe a embalagem detalhadamente. Veja se ela contém a descrição dos ativos da fórmula, o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) e o nome do fabricante. Também é importante checar se ela está lacrada da maneira correta.

– Não se iluda. Dificilmente as marcas fazem promoções supermirabolantes. O jeito, então, é economizar dinheiro por alguns meses ou escolher opções mais baratas, mas verdadeiras.

– Compre apenas em lojas e sites confiáveis, como grandes redes de perfumarias e drogarias. Na dúvida, pesquise o lugar na internet, visite fóruns de discussão e converse com outras pessoas. No caso do e-commerce, é legal verificar com o SAC da marca se o site em que você quer fazer sua compra realmente está autorizado a vender os produtos. Não custa se precaver!

Fique atenta, afinal não vale a pena trocar a sua saúde por alguns reais a menos! 😉

Quem deu as informações: Claudia Savassi, dermatologista da Clínica Haute Dermatologia e Estética; Dra. Geisa Costa, dermatologista da Clínica Geisa Costa, e Sonia Corazza, cosmetóloga.

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