Menstruação: jogo do é ou não é normal

Atrasou, veio muito, durou muito tempo: aproveite as nossas explicações para tirar todas as suas dúvidas sobre a menstruação

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 13h04 - Publicado em 17 dez 2015, 19h15

Tire suas dúvidas sobre tudo o que envolve “aqueles dias”

Perder muito sangue?

Sim, mas se você precisa trocar de absorvente a cada duas horas, já está no limite da normalidade. Caso seu fluxo fique cada vez mais forte, procure um médico. Perder muito sangue todo mês pode causar anemia e ser sinal de outros problemas, como desequilíbrio hormonal.

Ter coágulos?

Sim. Nos dias em que o fluxo é muito intenso, o sangue pode coagular antes de sair do corpo. Só fique atenta caso os coágulos sejam grandes e numerosos: isso é sinal de que algo está errado.

O sangue sair marrom?

Sim. Nos dias em que o fluxo é menor, o sangue fica marrom como borra de café pela pouca quantidade de hemácias, responsáveis pela cor vermelha do sangue.

Durar mais de uma semana?

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Não. Ciclos que se prolongam por muitos dias sem que o fluxo diminua podem significar desequilíbrio hormonal, distúrbios de coagulação, miomas, entre outros problemas. Vale investigar com uma ginecologista.

Durar menos de três dias?

Sim. Algumas meninas têm o endométrio, a camada que reveste o útero, mais fino. A sua descamação portanto é rápida e a quantidade de sangue que sai é pequena.

Ter ciclo muito irregular?

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Sim. Nos dois primeiros anos após a primeira menstruação, o corpo ainda está aprendendo a lidar com os hormônios. Nessa fase, pode haver atrasos de um ciclo para o outro ou você nem ovular. Mas atenção: atrasos também podem ser gravidez ou algum problema hormonal.

Quem deu as informações

Elsimar Coutinho, autor de Menstruação, a Sangria Inútil, da Editora Gente; Flávio Cesar Conrado, antropólogo do Instituto de Estudos da Religião, do Rio de Janeiro; Lucy Penna, antropóloga, autora de Corpo Sofrido e Mal-Amado, da Summus Editorial; Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com Tensão Pré-Menstrual do Hospital das Clínicas da USP; Márcia Gaspar Nunes, ginecologista da Unifesp; Mavesper Ceridwen, presidente da Associação Brasileira de Wicca; Museum of Menstruation, EUA, http://www.mum.org; Reinaldo Bertini, paleontólogo da Unesp

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