Hábito de roer unhas pode ter levado garota a perder parte do dedo
Ela desenvolveu um tipo de câncer raro justamente na unha do polegar que costumava roer
A australiana Courtney Whithorn, de 20 anos, desenvolveu o hábito de roer unhas quando estava no ensino médio, principalmente por conta do bullying que sofria na época. Esse quadro, associado à ansiedade e ao nervosismo, tem o nome de onicofagia – e seu vício chegou ao ponto de a jovem remover toda a unha de um dos seus polegares! Recentemente, ela descobriu que o fato de roer unhas pode ter sido uma das causas para o aparecimento de um raro câncer de pele que a levou a amputar uma parte do dedo.
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Foi em 2014 que Courtney arrancou sua unha por inteiro e, logo depois isso, seu dedo começou a ficar bem escuro. “Devido ao estresse e ansiedade, eu nem percebi que tinha mordido toda a unha do polegar, até que vi sangue na minha mão”, escreveu em seu perfil do Facebook. Por quatro anos, ela escondeu o problema de seus familiares e amigos, inclusive com a ajuda de unhas postiças. Mas, em julho deste ano, resolveu ir ao médico e foi diagnosticada com um tipo raro de câncer de pele, conhecido como melanoma subungueal lentiginoso acral.
Na verdade, ela foi a dois cirurgiões plásticos com a intenção de retirar a camada preta da sua unha. No entanto, eles perceberam que havia algo errado e decidiram fazer uma biópsia, que confirmou o melanoma maligno. Embora tenha passado por três cirurgias na tentativa de remover o tecido com as células cancerígenas, Courtney precisou amputar uma parte do seu polegar para deter o avanço da doença. Ela ainda terá que ficar em observação pelos próximos cinco anos, fazendo exames regularmente.
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Em entrevista ao Daily Mail, ela afirmou que seu médico relacionou os traumas provocados pelo hábito de roer unhas ao aparecimento da doença. “Quando descobri que roer minha unha era a causa do câncer, fiquei muito abalada”, disse. Mesmo existindo pesquisas que indicam que uma lesão anterior pode levar a esse câncer, alguns médicos discordam e garantem que essa não pode ter sido a única causa.
Que tenso, né?