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Brunna Gonçalves à CAPRICHO: ‘Hoje, eu só sinto amor pelo meu cabelo’

Mas nem sempre foi assim. Em entrevista à reportagem da CH, dançarina dá detalhes sobre sua rotina de cuidados com o cabelo afro e com sua própria beleza.

Por Andréa Martinelli Atualizado em 29 out 2024, 15h48 - Publicado em 19 Maio 2024, 18h00
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Troco de cabelo, igual troco de roupa”. É assim que a dançarina e comunicadora Brunna Gonçalves, 32 anos, se define em seu perfil do Instagram. E quem a acompanha sabe que é verdade: de uma lace à outra, de um penteado novo à trança nagô, ela explora todo o poder que seu cabelo pode trazer ao seu visual para exaltar ainda mais a sua própria beleza.

“Eu lembro como me senti quando usei a lace pela primeira vez, fiquei muito animada quando descobri que poderia mudar sem atingir meus fios e adorei a minha escolha, lembro que me senti linda e pronta para tudo”, conta à CAPRICHO.

É claro que ela ama mudar o cabelo, mas hoje está apostando cada vez mais no volume dos seus fios naturais e no quanto ele, sem acessórios, também pode ser lindo.

“Eu amo mudar, testar novas técnicas, jeitos de usar e finalizações, além das laces, que continuo usando. Hoje, eu só sinto amor pelo meu cabelo, sei que ele é lindo e tanto que batalhei para ele estar como está hoje, saudável, grande, bonito”, compartilha.

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Tanto que, no final de abril deste ano, ela se tornou garota-propaganda justamente de um produto de cabelos. E não poderia ser diferente, né? Ela mudou de novo o cabelo para essa parceria com Niely e usou a cor chocolate, da linha Cor & Ton. 

Em papo com a CAPRICHO, ela compartilha como é sua relação com beleza, quais foram suas primeiras referências, como cuida dos fios e deixa um recado para quem ainda não conseguiu assumir toda a beleza que um cabelo cacheado ou afro pode ter:

“Um dos grandes motivos da transição capilar foi me libertar de um padrão e quero que todas se sintam confiantes para fazer o mesmo”.

Leia a entrevista completa abaixo:

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CAPRICHO – Quais são as suas principais referências de beleza?

Brunna Gonçalves – As mulheres da minha família, com certeza! Com elas que conheci o mundo da beleza e da moda, a rotina de autocuidado de cada uma e os primeiros produtos.

Você lembra a primeira vez que se sentiu bonita? Como foi?

A primeira de todas não, mas lembro como me senti quando usei a lace pela primeira vez, fiquei muito animada quando descobri que poderia mudar sem atingir meus fios e adorei a minha escolha, lembro que me senti linda e pronta para tudo! Também, lembro quando vi que tinha chegado ao fim da transição capilar e enxerguei meu cabelo de verdade, já estava mais acostumada com o crespo e ver ele do jeito que sonhei, foi incrível e muito especial.

E, falando nisso, o que é beleza para você? Como você vê esse conceito?

Cada um tem a sua beleza, não existe um certo ou errado, um perfeito universal. A beleza é um conjunto de várias coisas, incluindo a confiança e o amor-próprio que a pessoa transmite para o mundo.

Qual a sua relação com o seu cabelo? No Big Brother, por exemplo, você usava lace… Você gosta de explorar novas técnicas e acessórios?

Eu amo mudar, testar novas técnicas, jeitos de usar e finalizações, além das laces, que continuo usando. Hoje, eu só sinto amor pelo meu cabelo, sei que ele é lindo e tanto que batalhei para ele estar como está hoje, saudável, grande, bonito.

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Com a visibilidade que você alcançou, você se sente alimentando um novo imaginário sobre o que é beleza – em uma sociedade em que ainda valoriza outros tipos de cabelo, de modo geral?

Eu quero ser para as meninas e mulheres que me acompanham a inspiração de liberdade de ser quem quiser, sem reforçar um padrão estético, seja pelas transformações capilares ou roupa. Um dos grandes motivos da transição capilar foi me libertar de um padrão e quero que todas se sintam confiantes para fazer o mesmo. Eu amo ver mulheres se amando e valorizando o cabelo – seja ele liso, cacheado, crespo, tranças e também, adoro ver a mídia valorizando cada vez mais todos os tipos de cabelo.

Nós podemos observar o retorno de uma beleza padronizada novamente – como, por exemplo, mais meninas alisando o cabelo. O que você diria para uma adolescente ou jovem mulher que tem problemas em aceitar seu cabelo natural?

O apoio das pessoas ao redor é fundamental para passar por esse processo de forma mais leve, então, diria para ela se apegar as pessoas que ama e que querem o bem dela. Diria para ela entender o porquê não aceita e se estiver disposta, dar uma chance para a curvatura natural dos fios. Hoje a internet é recheada de dicas de cuidados do zero ao mais profissional, ter mais conhecimento sobre o cabelo pode ajudar na hora de aceitar.

Um dos grandes motivos da transição capilar foi me libertar de um padrão e quero que todas se sintam confiantes para fazer o mesmo.

Brunna Gonçalves à CAPRICHO

Como você cuida dos cachos no dia a dia? E por que deixá-los naturais agora?

Eu amo mudar e abraço cada fase, vendo o que faz sentido para aquele momento da minha vida e agora, é quando estou mais amando o meu cabelo, amando ele natural e ver ele saudável. Meus cuidados com os fios são diários, escolho bons produtos, hidrato, uso muuuito óleo, protetor térmico quando uso fontes de calor e evito o contato com o suor durante as atividades físicas.

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Qual o seu principal truque de beleza capilar que te traz praticidade?

Eu uso todos os dias a touca de cetim para dormir, me ajuda muito a controlar o frizz, não deixa o cabelo embaraçar durante a noite e garanto mais day after, o que facilita muito na rotina corrida.

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