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Criolo faz show politizado e espalha amor no Lollapalooza BR 2017

O cantor uniu um público bem diversificado na primeira tarde do festival em São Paulo

Por Gabriela Zocchi 26 mar 2017, 01h49

Criolo é um cara de discursos. No primeiro (de muitos) que fez durante seu show no Lollapalooza Brasil 2017, o rapper começou dizendo “eu não sou ninguém”. Mas isso não é verdade. Não é qualquer pessoa que une gente de estilos tão diferentes para ouvir seu rap poético. No final da tarde de sábado (25), o palco AXE recebeu fãs de rap, pop e até rock que queriam ver Criolo cantar – e a galera não se arrependeu.

Mila Maluhy/MRossi/Divulgação

O rapper começou sua apresentação com É o Teste e, durante o show todo, contou com a parceria de MC Dan-Dan, seu amigo de muitos anos, que o ajudou a animar a galera.

Muito variado, o público, que incluía até o casal Chay Suede e Laura Neiva, se mostrava agitado nas músicas mais famosas do cantor, como Grajauex e Convoque Seu Buda, mas provou que estava aberto a descobrir faixas novas e concordava com os discursos, bem politizados, dele.

Criolo falou sobre “os homens que assinam os documentos”, sobre seguir seus sonhos, fazer o bem. Ele e Dan-Dan também deram uma aula de desconstrução e ensinaram que machismo, racismo e homofobia existem, sim, e precisam ser combatidos.

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Mila Maluhy/MRossi/Divulgação

Enquanto cantava a música Duas de Cinco, chorou. Depois, puxou um reggae com covers como Coisa Feia, do Ponto de Equilíbrio, para logo puxar outra de suas próprias músicas, Samba Sambei.

Para encerrar, é claro que não podia faltar um de seus maiores hits, Não Existe Amor em SP. Enquanto a plateia cantava a música em coro, Criolo dava mais um de seus discursos: “é com o amor que se consegue a mudança”. Talvez ele esteja mesmo certo.

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