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Moda afro, apropriação cultural e silenciamento das minas negras

"Ser negra é ser morta, chamada de vadia e silenciada o tempo todo"

Por Isabella Otto
access_time 24 dez 2016, 14h00
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Moda afro, apropriação cultural e silenciamento das minas negras

 (Reprodução/)

Para começo de conversa, gostaríamos que você analisasse a imagem abaixo. Ela mostra a evolução de uma It Girl que foi acompanhando as tendências ao longo dos anos, desde quando era moda ter jeitão de surfista californiana até a nossa época atual em que é trend se parecer com uma Kardashian.

Agora, sim, vamos à discussão sobre apropriação cultural, que é longa, complexa e com vários pontos de vista. Kylie Jenner e Vanessa Hudgens são algumas famosas que já se envolveram em polêmicas, por serem adeptas das tranças afro. Algumas pessoas usam o conceito de liberdade de expressão para dizer que as pessoas podem usar o que bem quiserem. Outras, em contrapartida, entendem que o fato de uma pessoa branca querer ser negra tem um peso grande devido a uma carga histórica, cultural e social.

Isadora Machado é uma Barbie negra, linda, carioca, engajada, ativista e da paz. Mas nem todos conseguem enxergar isso, porque ainda a veem através das lentes do racismo. “Ser negra é ser morta, chamada de vadia e silenciada o tempo todo. Não é uma opção. Essa moda black dá uma ideia falsa de maior aceitação dos negros. Foras das redes sociais o genocídio e o racismo continuam”, afirma a jovem.

Moda afro, apropriação cultural e silenciamento das minas negrasFoto: Arquivo Pessoal/Isadora Machado

Uma das grandes problemáticas da apropriação cultural é o silenciamento dos negros. Na sociedade preconceituosa em que vivemos, uma garota branca que usa a mesma coisa que uma garota negra sempre vai estar à frente, mesmo que ela acabe usando um turbante ou uma trança afro sem propagar todo um legado. “As pessoas querem usar as mesmas coisas que eu e minhas irmãs usamos, mas elas não querem saber da nossa história, elas não querem nos ouvir“, explica Isadora.

Consequentemente, esse silenciamento dá voz a quem não pertence ao lugar de fala. Ou seja, uma menina branca pode propagar a conscientização e lutar contra o racismo, sim, mas ela nunca vai sentir na pele o que a Isadora e suas irmãs sentem. As chances de você já ter escutado alguém falar que o cabelo rastafári daquele negro no metrô deve ser sujo ou que o black power daquela adolescente não deve ver água há anos, já que nem um pente entra ali, são grandes. Entretanto, muitas dessas pessoas, ao ver as duas últimas imagens da montagem da garota branca acima, dizem que ela é cool, moderna e bonita. Porque apesar de estar toda montada para se parecer com uma menina negra, ela não têm traços de alguém afrodescendente. A Isadora usa um exemplo simples e didático para ilustrar a questão: “Você não vê ninguém pegando uma coroa de ouro maciço e banalizando a joia, dizendo que é só um ourinho aí. Isso acontece porque o valor da cultura é o capital. O valor da minha cultura, porém, é a força. E isso não é valorizado. Isso é visto como uma besteirinha qualquer“.

Moda afro, apropriação cultural e silenciamento das minas negrasFoto: Arquivo Pessoal/Isadora Machado

Apesar de toda a problematização, a moda black traz visibilidade, como a própria Isadora Machado gosta de destacar. “Ela dá voz, e isso é maravilhoso para o povo afro, mas só até o momento em que você usa meu turbante e não quer ouvir minha história e minhas razões para não achar isso certo. As coisas boas não podem mascarar tudo de ruim que aconteceu, acontece e continua acontecendo”, alerta a jovem.

Então, você, branca, não pode seguir a moda afro, mas a negras podem continuar pintando o cabelo de loiro, alisando os fios e colocando lentes azuis? Bom, há dois erros em pensar dessa maneira. Primeiro, precisamos destacar que ser negro não é moda nem tendência. Ser negro é pertencer a um povo com um passado duro de escravidão. Segundo, a cor dos olhos e dos cabelo são características físicas, não culturais. Antes de usar ou não usar, é preciso entender a qual lugar social você pertence. “Há duas dificuldades em falar sobre racismo e apropriação cultural. Uma é fazer a pessoa se entender negra e a outra é fazer o racista perceber que está sendo preconceituoso e cometendo um crime, porque ele nunca quer enxergar o absurdo que está propagando”, alerta Isa. O importante é entender então que não se trata apenas de estética, mas de história e da aculturação de uma minoria. E a gente só consegue reverter isso com diálogo. Bora trocar uma ideia?

 

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  1. Laura Salgado 29 out 2016 - 12h47

    Eu entendi perfeitamente, além da escravidão querem tirar mais do povo negro, agora sua cultura. Querem SP pegar as coisas boas e nos manter caladas. Minha familia inteira é negra eu sou parda, meu pai é nordestino. Mas olhando pra mim tenho traços negros, como a boca o nariz, a pele morena (não negra). Mas q questão disso não deveria ser usar, e sim usar por modinha. Isso devia ser um conscientização. Se nós a minoria, mulheres, negras e da periferia queremos igualdade não devemos dizer o que é de lá e o que é de cá. Igualdade é igualdade.

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    1. Dany Marques Dias 29 out 2016 - 22h07

      Acho q o problema eh falta de aceitação….toda sua explicação já mostra sua renegacao…existem vários tons de pele…mas não deixando de ser negro….me intristece quando vejo alguém “colocando um pé “e quando convém vira morenos claros ou escuros ….pardos sou Negra casada com branco….com filhos Negros de pele clara…já ensino assim pra não dar espaço para mentiram pra si próprio…..

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       Responder
  2. 《 Nessa 》 29 out 2016 - 13h06

    Fala sério! Agora pessoas brancas não podem usar tranças afro porque é apropriação cultural? E quanto asai negras que usam o cabelo liso? É uma apropriação cultural também? Hoje em dia cada um pode usar o que bem entender, sem essa de apropriação cultural e etc. Eu sei o quão difícil é ser negros hoje em dia, apesar de que a sociedade vem lutando contra o racismo, mas não é necessário julgar um branco porque ele usa algo característico dos negros. Cada um faz o que bem entender, essa coisa de ficar atirando pedra de um lado para o outro não faz bem.
    Sei que vai chover pessoas me julgando e fazendo textão, mas eu não ligo. E antes de falarem alguma coisa: eu não sou racista.
    Paz.

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    1. Marsh Melou 29 out 2016 - 13h14

      O problema não é a pessoa usar tranças afros ou roupas da cultura, o problema é as pessoas fazerem disso uma fantasia ou uma tendencia, sem saber da importância que aquilo tem para as pessoas negras. Uma coisa é certa, cultura não é tendencia e muito menos fantasia

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       Responder
      1. Talita Oliveira 29 out 2016 - 20h35

        E se eu disser que as branca tambem tem cultura em seus cabelos??? Ahan? O cabelo liso loiro ou seja la o que for tambem é cultura tbm é de antepassados… Se todo mundo quer direito, bora dar direito quer parar que use as trancinhas que (tem historia dos negro ali ) para de usar o loiro liso(que tambem tem historia) e assuma as raizes, nao se orgulham da historia? Por isso mesmo… Na minha opiniao, MINHA OPINIAOOO, querem igualdade, querem direitos com suas historias sendo que nao respeitam as dos outros tbm, qual o problema em usar as trancinhas sao lindas… Sim tem historia ali e vai continuar tendo mesmo se uma branca usar… Quanto MIMIMI
        E ANTES QUE VENHAM FALAR MERDA NAO SOU RACISTA, LUTO PELA VERDADEIRA IGUALDADE ENTRE TODOS NAO SO ENTRE UM POVO.

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      2. Mariana Soares 24 dez 2016 - 15h55

        Rsrsrsrs. É aquela famosa frase: “Seria cômico se não fosse trágico”. Pelo o AMOR de Deus! Ter cabelo liso não é característica cultural, meu bem, é característica F.Í.S.I.C.A. Olho azul: característica física. Nariz fino: característica física. Agora, TRANCINHAS não são características físicas, é um PENTEADO. Faz parte do ESTILO dos NEGROS. Por favor, para de dar ‘close errado’.

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    2. Deborah Torres 29 out 2016 - 22h59

      concordo com vc, o problema é a hipocrisia das pessoas não se pode usar nada da cultura do negro mas o negro pode usar da cultura dos brancos então dou uma dica parem de usar celular e os seus aplicativos pq foram criados por brancos, criticam um branco por usar trancinha mas quando fica rico faz cirurgia no nariz
      hj em dia a moda ela é universal vc tem varias tendencias por ex a blusa ciganinha ninguém deveria usar pq seria apropriação cultural então so ciganos pode usar esse estilo….
      sinceramente a cada dia q passa as pessoas estão tão hipócrita. Deveriam ter orgulho que a sua cultura esta se espalhando pelo mundo que as pessoas estão achando bonito e aderindo para se…

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       Responder
      1. Caroline Vital 30 out 2016 - 13h46

        Você é ridícula! Saiba que existem negros que nascem com cabelos lisos e loiros e olhos azuis isso não é uma questão cultural e sim física !

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      2. Mariana Soares 24 dez 2016 - 15h49

        Olha Deborah, você deve ser uma pessoa que parou de estudar depois que terminou o Ensino Fundamental I. Por que os aplicativos, “Apple”, “Windows”, “Facebook” e etc, foram criados para o uso de TODOS. Então o exemplo que você aplicou na sua crítica não é nem plausível. E tem mais: As cirurgias feitas hoje em dia para afinar o nariz são exatamente por conta do RACISMO. Conhece, já ouviu falar? E te dou uma dica: A blusa “ciganinha” tem esse nome apenas por uma REFERÊNCIA ao estilo das ciganas.
        Uma coisa é você usar uma blusa, outra coisa é você querer se apropriar de uma cultura, do jeito de se vestir, apenas por MODINHA. Sinceramente, vá estudar. Para uns cinco minutinhos para ir no Google pesquisar sobre “Apropriação Cultural”.

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    3. Saop.Mad 30 out 2016 - 04h09

      Negros alisam o cabelo mesmo sem querer, pq quando se vai fazer uma entrevista de emprego, tem grandes chances de ser recusado por usar um black power por exemplo e\ou pra evitar ser zoada, humilhada pelas pessoas que alegam que tem cabelo ruim, bombril e outros adjetivos crueis, isso e uma forma de serem aceitos pela sociedade, consegue entender isso ? por isso, logo alisam, exceto as que alisam por outros motivos. Outro fato, desde quando cabelo liso e algo ”cultural” ? Seria biológico não ? risos,rs, não sei se sabes, mais cabelo liso não é algo exclusivo de brancos tá ? Negros também nascem de cabelo liso, RUIVO (sim,nascem ruivos), loiro, de olho azul, verde, mel, com sardas, sem sardas. Logo NADA DISSO e apropriação cultural, não se houve luta, batalha, pra se conseguir tais coisas que são biologicamente naturais de nos seres humanos, predominante sim em determinados grupos de pessoas e países, porém não excluídos de todos os seres. E OUTRA COISA: Se julgam sim, brancos que se apropriam de coisas culturais de negros, pois quando a Zendaya (atriz NEGRA americana) colocou dreads para passar no tapete vermelho o MUNDO INTEIRO*** criticou, humilhou, repudiou, zombou dela em canais de tv, jornais, midias,internet por CAUSA DO CABELO… PORÉM, quando a Miley Cyrus (atriz,cantora BRANCA) colocou um cabelo similar, tranças no caso… foi considera a IT GIRL do momento, elogiadíssima, aplaudida como icone fashion. Consegue entender pq essa moda de elementos afros usadas por pessoas brancas são ridiculas ? Na hora de usar acessorios, cabelos afros todo mundo quer, buscar ate o tataravó negro esquecido pra se defender, mas na hora de sofrer racismo, na hora de perder um emprego por ser negro, ninguém quer, num é mesmo mores ? Estude mais, seja mais do que isso que disse.

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      1. Saop.Mad 30 out 2016 - 04h56

        Outra coisa: Cultura e tudo aquilo que é relacionado a crença, artes, costumes, hábitos, tradições nascidas e criadas dentro de determinados povos, que segueM fielmente elementos essa cultura pois é pra eles e algo simbólico, espiritual, de resistência, religioso, de ancestralidade, de respeito, de moral, de luta, algo sublime. E quando infelizmente alguém se apropria dessa cultura PARA FINS CONTRÁRIOS desses povos, é apropriação cultural, eles só querem RESPEITO quando forem usar tais elementos, não querem que vocês distorçam uma tradição apenas por futilidade ou sei lá oque, então mores… cabelo loirinho, celular da apple, carro , cabelo do ruivo ao liso, parede, corte channel, bolsa channel e garrafa pet por exemplo NÃO são apropriação cultural. PAZ

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    4. Marilene Santos 30 out 2016 - 20h41

      Cabelo liso é cultura branca?????Será que eu li direito???Será que não está faltando uma pesquisadinha aí???/

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       Responder
    5. lavínia 라비니아 30 out 2016 - 21h06

      DEIXA EU SÓ FALAR UMA COISA: CABELO LISO NÃO NESCE SÓ EM BRANCA, ASSIM COMO CABELO CACHEADO NÃO EXISTE APENAS EM NEGROS.

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       Responder
    6. Mariana Soares 24 dez 2016 - 15h42

      Eu acho que você nem terminou de ler o texto todo. Vou citar uma parte em que ela responde exatamente a sua crítica:
      “Então, você, branca, não pode seguir a moda afro, mas a negras podem continuar pintando o cabelo de loiro, alisando os fios e colocando lentes azuis? Bom, há dois erros em pensar dessa maneira. Primeiro, precisamos destacar que ser negro não é moda nem tendência. Ser negro é pertencer a um povo com um passado duro de escravidão. Segundo, a cor dos olhos e dos cabelo são características físicas, não culturais. Antes de usar ou não usar, é preciso entender a qual lugar social você pertence.”
      Antes de fazer críticas sem base alguma, termine de ler e ESTUDE. Uma das coisas mais ridículas que uma pessoa pode fazer na internet é criticar algo sem saber sobre o que o conetúdo fala. LEIA.

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       Responder
  3. Geovanna Carolina 29 out 2016 - 14h26

    Ok. Eu li, ela explicou bem mas eu ainda não consigo concordar com esse posicionamento de apropriação cultural. Sou parda, minha família materna é negra e eu sei todas as dificuldades que os negros ainda tem na sociedade, mas a questão de adotar a estética ser criticado dessa forma é muito vago e chega a ser fútil.

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     Responder
  4. Lottie Oliveira 29 out 2016 - 14h44

    Eu adoro o fato de pessoas estarem lutando contra o racismo e tal, só que eu não consigo concordar com isso de apropriação.
    Se todos nós estamos lutando contrário estereótipos e desigualdade, por que continuamos separando tudo como “coisas de negro”, “coisas de branco”, “coisas de amarelo”…?
    Por que não podemos simplesmente entender que todos podem fazer o que quiserem e ser quem quiserem?
    A menina das fotos “segue uma moda”? Talvez.
    Ser negro realmente não é questão de moda.
    Mas não vejo problema em ela gostar de “coisas de negro”.
    Eu não vejo sentido nenhum em impedirem “brancos” de usarem turbantes ou trancinhas, só porque não se conhece a história por trás.
    Trancinhas e turbantes são objetos ou estilo(pelo menos no mundo atual) e não representativos da cultura negra.
    Por que alguns argumentos da luta contra a discriminação(que deveriam pregar a igualdade de “raças”) continuam separando? Estereotipando?
    Esqueçam cor de pele. Por favor.

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     Responder
  5. Rebeca Rihensa 29 out 2016 - 15h13

    Eu sou negra embora não tenha todos os traços por que minha mãe é branca. Todos das família da minha mãe são brancos e todos da família do pai são negros. Minha irmã é loira do cabelo liso e sou morena do cabelo enrolado. E não há diferença nenhuma entre nós somos uma família e ponto. Assim deveria ser o mundo. Enquanto ouver uma discussão entre ambas as partes posse cultural ou qualquer outro motivo, sempre haverá diferenças. O que importa se eu faço progressiva e californiana e minha irmã tranças. Eu entendo a questão, mas não consigo concordar.

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  6. Dexter SD 29 out 2016 - 15h27

    1- uma pessoa branca usar tranças ou black não que dizer que ela esta querendo ser negra e vice versa. 2- acho exagero dizer que elas usarem acessórios ou cabelos iguais negras seja preconceito ou apropriação cultural, mas concordo no ponto que quando é uma branca usando trancinhas ou turbante chama muita atenção e é considerado bonito e legal, quando uma negra usa não é nada de mais…

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     Responder
  7. Gabriela Freitas 29 out 2016 - 15h28

    Apropriação cultural não é usar algo de outra cultura e sim ser egoísta ao não deixar que sua cultura seja “espalhada”. Nós lutamos conta o racismo e diferenças, mas não queremos nos misturar.
    A sociedade ainda insiste em dizer o que é coisa de “branco” e o que é o coisa de “negro”. Todo mundo se diz adepto a liberdade de expressão, mas quando alguém decide usar algo que lhe agrada é apedrejada com julgamentos.
    E acreditem, ninguém usaria algo se nao soubese o que tem por tras daquilo. Se ela usa tranças negras é porque obviamente valoriza a cultura negra, se o outro usa acessórios indígenas é porque valoriza a cultura indígena e etc.
    Chega desse negócio de “você não pode usar dreds porque é branca” ou “vc não pode usar isso porque não é da sua cultura”.
    Enquanto houver esse tipo de discussão/pensamento a desigualdade e preconceito continuaram a prevalecer.

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     Responder
  8. Camila Oliveira 29 out 2016 - 15h44

    Dizendo tudo isso e usando roupa de Barbie, que é o retrato do padrão eurocêntrico? Cheirinho de hipocrisia isso ai. Branca não pode usar roupa de negra, mas negra pode usar de branca? Deixem todo mundo usar o que quiser meu!

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     Responder
  9. Nicolle Di Riti 29 out 2016 - 17h06

    Eu acompanho o site da Capricho todos os dias e até hoje nunca tinha comentado em nenhuma matéria. Muitas vezes eu quis porque já vi esse site publicar uns absurdos mas deixei passar. Mas agora, lendo isso… não tem como ficar quieta. Há muita hipocrisia em todas essas palavras. Como vcs podem estar criticando uma menina branca, loira e de olhos azuis por estar usando tranças e “elogiando” uma menina negra com cabelo afro de Barbie??? Todos os dias existem pessoas que lutam para que esses estereotipos não existam e vcs elogiam alguem de Barbie? Porque então quando é uma menina que se veste de barbie e faz cirurgias para parecer com a boneca há tanta critica?? Se eu que sou branca descendente de europeus não posso usar tranças afro ou “roupas de rapper”, porque uma menina negra pode usar uma camiseta com estampa de uma boneca loira? Isso também é apropriação cultural!! Só que, diferentemente de ficar escrevendo matérias em sites para adolescente do pais inteira falando disso, eu uso a maxima de que NÃO EXISTE APROPRIAÇÃO CULTURAL. Não existe apropriação cultural porque todos somos iguais. Temos culturas e histórias diferentes? Sim, nós temos. Mas da mesma forma que eu não critico uma menina negra alisando o cabelo, pintando o cabelo de loiro e se vestindo da mesma forma que a ultima moda de Paris manda, eu não vou criticar uma menina branca por usar tranças, ser de uma religião considerada negra ou querer usar turbante, dreads ou tranças. Já chega de preconceito. Já chega de preconceito de branco com negro, negro com branco, de amarelo com negro, de indio com amarelo…. Chega de preconceito e chega de dividir pessoas e priva-las pela raças em que nasceram. E Capricho, chega de matérias estupidas. Lembrem-se que o publico alvo de vcs são adolescentes de todas as raças e culturas e que o seu foco não é dividir e sim reunir.

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     Responder
    1. Nicolle Di Riti 29 out 2016 - 17h09

      Ah, e chega de elogiar alguém de Barbie. A Barbie é uma boneca de corpo perfeito e nós sabemos que esse corpo não existe. Vocês sabem disso. Então porque elogiar alguem de Barbie?

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       Responder
      1. Gabriella Assis 30 out 2016 - 01h46

        Um comentario que preste! Penso da mesma forma, a impressão que se tem de uma matéria destas é que não se está procurando uma igualdade racial, e sim impondo direitos que cada raça deveriam ter. Lamentável.

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  10. Rayssa Oliveira 29 out 2016 - 17h10

    Acho ridículo, elas também se apropriam da cultura branca, simplismente se eu nao posso usar trancinhas, elas também nao podem alisar o cabelo! As pessoas estão cada vez mais querendo ditar o que as outras pessoas podem ou não usar ou vestir, totalmente inaceitável, sou morena e meu cabelo é cacheado, mas mesmo assim as pessoas querem tirar meu direito, como as cotas na faculdade, por não me adaptar ao negro, de pele mais escura que a minha. Agora imagina um albino filho de negros, com traços negros, mas totalmente branco usando algo que os negros usam, coitado, vai ser linchado por essas extremistas, sinceramente pra mim são isso que são! Dizem a todo momento que querem liberdade em tudo, mas as outras pessoas não podem ter a liberdade em tudo, como usar um cabelo de trancinhas, até o feminismo negro é diferente do branco, depois querem igualdade, pra mim é contradição

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    1. Ana Luisa Mariano Oliveira 29 out 2016 - 19h37

      Sou negra e concordo com você.

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       Responder
    2. Aline 30 out 2016 - 01h20

      Concordo com você em parte, quando você diz que “então o negro não deveria alisar o cabelo porque é uma cultura de brancos” se esqueceu das épocas que usar o cabelo afro era uma vergonha para um negro? das meninas que eram obrigadas a alisarem os cabelos com ferros quentes e demais produtos agressivos até a saúde para serem aceitas nas escolas? dos meninos negros que deveriam raspar seus cabelos crespos porque não era padrão e que parecia cabelo sujo? Você diz ser morena de cabelo cacheado já sofreu isso? Sou negra cabelo crespo, meu cabelo foi alisado desde os meus 7-8 anos ai você vem e diz que isso é uma cultura de brancos? talvez seja mas, que foi imposta a nós desde crianças e é como uma raiz irrigada .Existem muitas negras ainda de cabelo alisado e posso dizer não isso não é seguir uma moda, isso foi imposto a nós como se fosse o certo a se fazer e ninguém deixa algo que se foi colocado em mente desde criança da noite para o dia , pense nisso, algumas estão se aceitando como realmente são e isso é ótimo! mas não julgue as outras que ainda não conseguiram.Quanto a cada um querer usar trança, cabelo cacheado, turbante o que é que tem não é mesmo? nada de mais realmente. Acho que temos que fazer por nós o que nos faz sentir bem e é isso que importa! :*

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       Responder
      1. Maria Eduarda 29 maio 2017 - 16h43

        Eu concordo com vc, sou parda porém tenho o cabelo cacheado, e alisei o meu cabelo pq não sabia como cuidar, e a mídia sempre mostrava que “ser linda era ter o cabelo liso” e isso acabava com a minha auto estima assim como de muitas outras meninas, alisar não é cultura não.

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  11. Karinne Paula 29 out 2016 - 17h17

    A sociedade vive lutando contra estereótipos e diferenças mas insiste em definir as coisas por rótulos. Branco, negro, pardo, amarelo, índio… é tudo um povo, todos humanos, o sangue que corre nas veias de um negro é o mesmo que corre nas veias de um branco. Não entendo por que criar mais divisões na sociedade.
    Conheço uma angolana que tem um enorme prazer em compartilhar a cultura dela, que faz tranças em amigas e nao ve probelma nenhum nisso, se sente é feliz pelas pessoas se interessarem e admirarem a cultura dela.
    Essa de apropiação cultural só está dividindo as pessoas e as separando mais. Somos todos um povo só, uma cultura que engloba várias outras, a nossa raça é a humana, chega de divisões.

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     Responder
  12. Thamires Marinho 29 out 2016 - 19h04

    Moças, acredito que a palavra que estejam procurando seja justiça e não igualdade.
    Eu demorei muito pra definir uma opinião sobre a apropriação cultural pois, em primeiro lugar, eu sou branca, então eu francamente não posso dizer que entendo 10% do que um indivíduo negro passa, quanto mais uma mulher, e segundo, foi preciso muita leitura e estudo para entender o ponto central da questão. A última coisa que eu queria era dissertar sobre o assunto com aquela patética postura de “é simples assim”.
    Há de se entender que a apropriação cultural nesse caso está sendo a adoção de uma cultura de um povo que foi oprimido (e muito!) por um grupo dominante.
    É uma grande piada um indivíduo branco se comparar a um indivíduo negro e dizer que eles são “iguais”. Uma pessoa branca não lida com um terrível passado manchado pela tortura e pela escravidão, uma pessoa branca não carece de representatividade, uma pessoa branca que rejeita o movimento negro não se lembra de que na “corrida” das oportunidades, já nasceu na frente.
    Remontando à abolição da escravidão, quantos direitos foram conferidos aos negros quando foram “libertados”?
    Essas questões todas são de extrema importância para entender a reflexão política por trás do termo “apropriação cultural”, é muito mais do que uma pessoa branca usando roupas e penteados de uma cultura diferente.
    A melhor forma de ilustrar isso são as palavras de um próprio poeta negro: “A cultura negra é popular, pessoas negras não são. A apropriação cultural esquece as práticas rituais e torna invisíveis as lutas desses povos. Pessoas começam a usar roupas e acessórios sem saber seus significados e origens. Ou seja, dá margem para que elementos de uma cultura sejam banalizados, estereotipados ou simplesmente reduzidos a “exóticos”.”
    A palavras que vocês buscam é justiça e não igualdade.

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    1. Bruna Fernandes 30 out 2016 - 10h41

      Moça, obrigado por compreender nossa causa e fazer disto algo sério

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      1. Thamires Marinho 30 out 2016 - 16h41

        Não estou fazendo mais que a minha obrigação moça, infelizmente a voz de alguns é mais ouvida que a voz de outros, e não podemos fazer menos do que falar por aqueles que precisam

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    2. Camille Quintino 05 jan 2017 - 02h54

      Sabe, eu me sinto confusa relação sobre esse assunto, eu adoro as tranças, acho bem fofo esse penteado e eu prentendia aderir, mas depois de ler essa reportagem e os comentários, eu queria entender pq quando eu só quero usar algo q eu acho bonito, pode causar tanta polêmica e gerar tantas discussões, quando eu só queria fazer tranças no cabelo, eu entendo q muitas pessoas só vêm a moda e não o próprio significado, mas no fundinho eu sei o significado, mesmo sabendo isso me proibe de usar esse penteado?(Me desculpa se eu ofender alguém, eu to entendendo algumas coisas ainda sobre o assunto, to meio perdida)

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  13. Alice Sousa 29 out 2016 - 22h11

    Capricho você realmente está dando um close errado, minha mãe é negra meu pai é branco, uso tranças amo tranças, sou branca, cabelo cacheado. Quer saber ? Eu uso tranças, turbantes, cabelo liso ou cacheado, roupa rosa ou azul sim ! E não vou estar nem ai pra essa coisa de apropriação cultural, tô pouco me lixando, vocês querendo ou não estão padronizando as pessoas, então quer dizer que vou parar de falar com minha amiga, por que ela é negra ? Estão vendo isso tudo é padronização disfarçada, menos, bem menos

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  14. Dany Marques Dias 29 out 2016 - 22h19

    Li e entendi o ponto de vista…..ai vai o meu…NÃO QUERO IGUALDADE PQ NÃO SOU IGUAL! QUERO APENAS RESPEITO. Não me interessa se usam o que faz parte da minha história….primeiro passo: nós conquistamos q foi o direito de escolha…..acho bobagens reclamar por tão pouco…deixemos estes detalhes pra depois q TODOS NÓS estivermos concientizados do que fomos e SOMOS….enquanto o censo do IBGE dizer q somos minoria no pais pq a grande maioria de NEGROS SE DIZEM MORENOS E PARDOS….nossos problemas são outros e maiores!!!!!!

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  15. Ge Gomes 29 out 2016 - 22h37

    Finalmente uma matéria sobre o assunto ❤❤
    Kkkkkkk me acabo de rir das garotinhas acha do ruim a matéria ….

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  16. Débora de Queiroz Moreira 29 out 2016 - 23h02

    Mundo Globalizado é algo maravilhoso. Gostamos de usar o que a moda dita como tendência, mas nem ao menos nos questionamos: De onde veio isso? O que isso significa para aquelas pessoas? Claro que não! O que o capitalismo consegue vender é maravilhoso.

    Acho incrível como confundem cultura com DNA. Cultura é algo construído socialmente entre um grupo de pessoas e transferido. Agora dizer que os cabelos lisos e loiros é cultura significa que nem ao menos estudam mais a estrutura de um código genético. Cabelos lisos e loiros não são exclusivos de pessoas brancas.

    Se vocês dizem achar belos, respeitar a cultura dos outros, então por que não buscam compreender o significado? Por que não buscar entender o valor ou ouvir o que uma mulher negra diz ao falar que apropriação. Nós falamos e vocês não escutam: ISSO É SILENCIAR. Querem usar, mas é apenas por moda. Vocês dizem “trancinhas”, mas essas trancinhas quando são usadas por nós não recebem elogios e sim nos colocam a excluídos da sociedade. Mulher negra quando pequena usa sempre cabelo preso ou as famosas tranças e quando cresce compreende um novo significado de empoderamento vocês batem o pé. Ouçam! Não faz mal ouvir, não faz mal aprender. O que faz é ficar reproduzindo determinadas coisas sem ao menos parar e refletir. Na minha opinião: ESCUTA.

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  17. Karol Maia 29 out 2016 - 23h41

    Mano, que tosco, agora a pessoa não pode mais usar uma coisa pq é de negro? como assim? na minha visão somos todos iguais, então podemos se vestir como quisermos e usar o que quisermos, Pelamor de Deus né… Essa geração mimimi é tão zzzzzzzzzzzzzzzzzzz E a propósito, essa foi a materia mais tosca que eu ja vi por aqui bjs

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  18. XSSDFSLUA 30 out 2016 - 09h19

    Achei maravilhosa a materia parabens!!

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  19. Lais Capistrano 30 out 2016 - 13h50

    Entendemos perfeitamente tudo que os negros passaram no passado, entendo o processo histórico da escravidão e como isso tem reflexo até hoje. Sei que a luta pela aceitação é muito grande, mulheres negras passaram muitos anos tentando passar pelo que chamamos na antropologia de “processo de embranquecimento”, alisando seus cabelos, etc. Mas eu tenho sentido que hoje existe quase um processo de discriminação reversa (conceito estudado por diversos sociólogos), se você é negra e não assume seu cabelo natural, você é discriminada, se você inicia uma transição capilar e desiste, você é discriminada, se vc é branca e quer usar cabelo afro, ou até mesmo um turbante, é apropriação cultural.. gente, por favor.. vamos melhorar né?

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  20. Lais Capistrano 30 out 2016 - 13h51

    Que close errado, que close beeeeeeeeem errado

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  21. Lais Capistrano 30 out 2016 - 13h53

    Vocês lutaram tanto por aceitação, vamos aceitar que os outros usem tudo que acham melhor também não é mesmo?

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    1. Saop.Mad 30 out 2016 - 14h36

      NÃO!

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      1. Dadiris Agrom 30 out 2016 - 18h41

        Não o krl. O que eu faço com o MEU cabelo é problema meu.

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  22. Dadiris Agrom 30 out 2016 - 18h41

    Eu vou usar o cabelo q eu quiser e quero que vocês vitimistas se explodam.

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    1. Saop.Mad 01 nov 2016 - 22h37

      Ui, a pessoa ficou nervosinha por isso ? HAUHSUAHS BERRO!
      Entenda uma coisa, na real de tudo, NUNCA iremos arrancar seu cabelo “negro” com as mãos e nem te levar ao Sakamura pra ele retirar a ornamentação da sua cabeça, NUNCA irá acontecer, a não ser que só você realmente queira e retire ou não! Aprenda a entender os fatos, você pode usar oque quiser nisso que você chama de cabeça grudada no seu pescoço e que tem uma massa encefálica que julga de cérebro sabe, HAHAHA. A questão toda e o respeito por algo que não é de sua origem e tradição, RESPEITO e a base pra tudo nessa vida, independente do que for, não precisa gostar ou desgostar pra se respeitar, pois respeito não é gosto, é humanismo somente, coisa rara hoje em dia, e que pelo visto, você não tem, nasceu, cresceu e ate agora seus pais não lhe ensinaram o básico da vivencia, de repente nem eles tem ne,kkk UMA PENA, pois você acaba ficando apenas um ser ambulante fazendo volume nessa Terra maravilhosa da qual vivemos, evoluir para outro plano, seria uma boa, sei lá… só acho! rs Passar bem, e a lição pra casa é respeito, viu ? estude sobre ele, é mais simples que a formula de Bhaskara, lhe garanto tá ? PAZ.

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  23. lavínia 라비니아 30 out 2016 - 21h04

    Eu particularmente não vejo problema em mulheres brancas usare tranças. Mas seria legal, saber e respeitar a história desses penteados, até porque são muito mais que penteados. O problema também não é mulheres usarem dreadlocks (e etc), o problema é que acabam enaltecendo as brancas com dreadlocks e continuam denegrindo as negras por usarem a mesma coisa.
    ex:
    DREADS EM BRANCO: uau, lindo!
    DREADS EM NEGRO: eca, sujo!

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  24. Paloma Almeida 30 out 2016 - 23h02

    “O preconceito começa quando vc começa a diferenciar coisas de negro ou coisas de branco (ou White people como vc diz). Temos que parar de dividir nossa espécie em características estéticas e começar a nos ver como humanos em geral. Ter lábios grandes, usar tranças, não são coisas de negro, são coisas de GENTE.” Esse é um dos comentários que está no post no Facebook, concordo demaaaais com ele, é apenas isso e nada mais, se é pra ser assim não quero ver ninguém usando “coisas de sereia” pq vcs não entendem a cultura delas ok?

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  25. Diego Fuscão Almeida 31 out 2016 - 09h26

    Eita. Acho q série o primeiro homem e adulto a comentar aki.
    Vamos lá: Li mto comentário bonito defendendo q o cabelo é do dono e usa ele como quiser.
    Vamos a uma rápida aula sobre APROPRIAÇÃO CULTURAL.
    Remonto 30 anos atrás. Quando usar esses cabelos não estavam na moda. ERA SIMPLESMENTE FEIO USAR CABELOS AFRO!!
    Agora q tá na moda e “todo mundo usa” não é mais feio. pq? pq estamos lutando para poder assumir a nossa estética.
    Vide também passeatas de orgulho negro, extremamente desvirtuadas é criticadas, eqt o orgulho ruivo bem cheio de elogios.
    Um branco de dreads: descolado
    um negro de dreads: maloqueiro.
    Uma branca de turbante: fashion
    Uma negra de turbante: macumbeira.
    resumindo: é mto facilfacil usar uma estética negra, mas é mto mais difícil levantar para acabar com a diferença enorme entre carregar a estética no sangue e arcar com o legado de opressão sofrida.
    Não vou demorar mais. teve meninas q não leram nem a matéria e bem postar. qto mais meus comentários.

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  26. Li 31 out 2016 - 14h52

    Pensei que trancinhas pertecessem à cultura egípcia e turbantes à cultura indiana. Isso também seria apropriação cultural?

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  27. Li 31 out 2016 - 15h01

    Pensei que as trancinha pertecessem à cultura egípcia e os turbantes à cultura indiana. Isso não seria apropriação cultural também?

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  28. Fernando Cardoso de Oliveira 31 out 2016 - 16h38

    Em um mundo globalizado, falar de apropriação cultural é um absurdo. Isso simplesmente não existe!

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    1. Saop.Mad 01 nov 2016 - 22h44

      Baby, isso é estudado em Antropologia e Sociologia, tem artigos, pesquisas, ESTUDOS SÉRIOS sobre, tanto nacionais quanto internacionais, isso se aprende no ensino superior em alguns cursos de humanas, mas pelo visto você ainda não chegou lá né ? Aproveita, ENEM e semana que vem. Boa sorte.

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  29. Cordélia Leite 01 nov 2016 - 00h07

    É o seguinte: essa revista compactuou com preconceitos mil a vida toda e agora muito convenientemente resolveu ir para o outro extremo. Trata-se apenas de vendas, querem dinheiro das pessoas sem se importar se estão causando mais divisão que combatendo preconceito. Outra coisa, cada pessoa é livre para usar o que quiser. Essa moça loira não está desrespeitando ninguém, mas essa matéria sim é uma falta de respeito com ela. Vcs estão sim julgando-a e expondo-a e isso não é feminismo. Vcs são uns irresponsáveis que não pesam suas matérias que podem causar sérios danos a sociedade uma vez que é uma mídia de grande circulação. Tem gente morrendo por causa da cor da pele e vcs enchendo o saco da loirinha que exerceu seu direito de fazer o que quiser DO PRÓPRIO CABELO. Espero que ela processe vcs por expô-la dessa maneira a tantas pessoas sem maturidade, preparo e senso crítico. Isso já está virando uma ditadura e jamais vou aceitar a troca de um preconceito por outro. Vcs já cairam no ridículo e são umas ovelhas que aceitam tudo que os extremistas dizem.

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    1. Lais Capistrano 01 nov 2016 - 08h27

      Disse tudo!!!!

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    2. Agnes Coutinho 01 nov 2016 - 22h11

      Palmas para seu comentário, essa revista sempre foi cheia de frescura e agora quer partir pra algo que lhe convem

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  30. Joice Santana 01 nov 2016 - 19h33

    Alguém avisa a essa Isadora Machado e a quem escreveu essa reportagem que a apropriação cultural não é problema exclusivo da cultura afro, tanto que essa garota está usando um piercing indiano no septo por modinha sem saber o significado social e religioso desse acessório no hindu. Antes de querer cagar regra na vida dos outros, vamo dar uma estudada pra não passar vergonha né nom?

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    1. Saop.Mad 01 nov 2016 - 23h28

      Entenda o termo literal da palavra: Apropriação cultural, oque seria ? se apropriar de uma cultura que não e a sua e usar\tratar de forma contrária a tradição, simples! Apropriação cultural não significa negro\África, não foi difícil foi ? A Isadora, certamente relacionou este fato em relação aos negros, pq ela é negra ??? né ??? ou não ??? rs. E o fato que citou dos piercing, vamos lá: Indígenas já alegaram que piercing e somente algo estéticos e não tem significado religioso, de luta, ancestralidade e afins, e apenas um ornamente que alguns usam pra identificar hierarquias etc… não consideram apropriação cultural quando alguém externo usa, isso tem provas, basta pesquisar. Já sobre o piercing indiano no septo pelo que pesquisei, também não é considerado apropriação cultural por parte de ALGUNS indianos\ hindu, pra ALGUNS indianos\hindu e apenas uma ornamentação para se relacionar com o vestuário e nem os birdi aquele que coloca na testa, ALGUNS não consideram e outros SIM! E uma questão relativa e que há algumas controvérsias, porém os próprios indianos comercializam essa joia pro mundo por conta da moda, $$$.

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  31. Vitória Oliveira 08 nov 2016 - 17h37

    Entendi o objetivo da matéria mais vcs não deixaram bem explicado olha só da pra ver claramente que essa garota praticou apropriação cultural. Como assim ? Como como assim a questão é que cabelo não determina a qual cultura vc pertence se ela tivesse hábitos religiões afros ok o problema é que parece que ela realmente só ta seguindo porque ta na moda porque é fashion e blábláblá porque ela não se interessou antes de virar tendência ? Vitória por que tá todo mundo se vestindo como negro ? Pq tá na moda amore, Quer dizer porque em 2010 ela não tava com um Black Power? Pq não era moda amore. A vá a merda a diferença é que quando é um branco usando é cool descolado, quando é um negro é um maloqueiro então sim isso é apropriação cultural. Eu não sei um terço do que os negros passam mais eu tenho ascendência africana e tenho base no que falo.

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  32. Gisele 11 dez 2016 - 09h20

    Não concordo! Quantos negros não tem conhecimento de suas histórias e origens e ngm os condena por se usarem a”moda Black” …isso mesmo tem negro usando por q está na moda e não pq conhecem profundamente sua história… Acho q todos devemos ter liberdade de usarmos o q quiser. Vc imagina se alguém te proibisse de usar indiana,chinesa,portuguesa ou seja lá o qual for do seu gosto… Sou negra preta me orgulho da minha cor e não quero ngm restringindo o q devo ou não usar ,hipocrisia pregar a união e promover separação.

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  33. Laila Galli 24 dez 2016 - 15h16

    Li o texto inteiro, achei boa a iniciativa de ela lutar pelo que acredita, porém não entendo essa questão de apropriação cultural, dessa maneira nos acidentais não podemos comer comida japonesa por exemplo, agm sabe pelo que os japoneses passaram para ter que comer comida crua, a gente também não pode fazer capoeira ou comer feijoada, é tudo uma questão cultural, então não concordo com toda essa questão de apropriação cultural

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  34. mariana 24 dez 2016 - 15h45

    Como lutar contra o racismo, se existe essa segregação de culturas? Agora para utilizar uma blusa temos que entender o que a pessoa que a criou passou? Quando prender o cabelo devemos pesquisar a história da primeira pessoa a usar e saber se ela é exatamente igual a você, pq caso o contrario utilizar esse penteado é proibido?

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  35. Caroline 24 dez 2016 - 19h58

    Sabe qual o problema ? As pessoas se importam demais com cor de pele ! Infelizmente os negros foram e ainda são descriminados, não só negros como indigenas tbm e etc, mas eu espero que no futuro as pessoas parem com essa segregação de ” ah hiphop só pode ser feito por negros ” ” ah so negros podem usar tranças” . Enquanto isso não acabar não vamos atingir a igualdade. Apropriação cultural é o “uso” de uma cultura de forma desrespeitosa, eu não vejo como ouvir rap ou hiphop (por exemplo)ou usar uma trança é desrespeitoso. Em caso de objetos religiosos é compreensível como o turbante da cultura africana que tem haver com uma imagem religiosa do candomblé e que algumas pessoas usam, ou como o caso de uma cantora que foi criticada por usar simbolo de cultura arábica no seu videoclip … Mas tem coisas que eu acho desnecessário como trança por exemplo . Todo mundo aproveita algo de uma cultura ou outra, graças a Deus a tecnologia permite esse intercâmbio… O que eu quero dizer é que as pessoas são todas iguais e cor de pele não deveriam nos separar e sim nos unir e as pessoas não deveriam se importar com uma garota que postou foto usando trança e sim com o verdadeiro racismo que é cometido, verbal, físico, social …
    Eu não sou racista antes que venham milhões de textões por ai , até porque minha família tem origens negra, branca e indígena e no meu registro consta parda , mas me sinto pertencente a todas essas culturas e aqui em casa ninguém se importa com isso … Bem essa é apenas minha opnião

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  36. Destra Canhota 25 dez 2016 - 20h29

    Eu sempre procuro evitar descer aos comentários justamente por prever o desapontamento que vai ser ao ler coisas tão absurdas como as que eu li aqui embaixo. Mesmo após toda uma matéria (que apesar de interessante de se ver aqui nesse site, poderia ser mais aprofundada), explicando os lados e procurando esclarecer questionamentos comuns em relação à esse assunto, parece que as pessoas não leem. Param de procurar entender o que está sendo expressado assim que dão de cara com temas como esse e só o que eles pensam é válido e que apesar de “””entenderem profundamente isso e aquilo”””, INFELIZMENTE, não conseguem mudar de pensamento e bla bla bla.
    Não conseguem entender a diferença de alguém voluntariamente se sentir num momento “tal” e optar por sair por aí usando elementos simbólicos e culturais de, mais do que uma raça, de uma história; e toda uma população ser pressionada e empurrada para dentro de um padrão universal de beleza, independente das diferenças de cada um, a todo o momento.
    Isso não significa que as pessoas não podem usar o que querem, nem que isso só serve pra “”um dos lados da moeda””, significa que é preciso respeitar as diferentes culturas e que ANTES DE QUALQUER COISA é necessário ouvir (o que pelo visto vocês não são nada bons, a julgar pelos comentários ignorantes que li).

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  37. Rogério Aparecido Clemente 01 mar 2017 - 13h04

    Por mais que tentem argumentar ou enfeitar os argumentos com palavras difíceis e termos bonitos, não muda o fato de que qualquer pessoa pode usar o que quiser. Se um adorno afro fica melhor na cabeça de uma branca do que de uma negra e isso causa incômodo, só se pode concluir que é inveja. A branca pode usar turbante ou cabelo afro? Pode. Tem esse direito? Sim, a branca tem o direito de usar o que quiser. Os negros tem o direito de querer barrar isso? Não! O negro não tem o direito de impedir a branca de usar o que quer. Simplesmente NÃO TEM ESSE DIREITO! O direito de um começa quando termina o do outro. Branca de turbante não é uma ofensa real ao negro.

    Branco ou japonês num carro importado, se for visto pela polícia, imediatamente… não acontece nada. Negro num carro importado é parado e interrogado. Há termos pejorativos, preconceito contra negro, idéias, etc… O que precisa pra concluir que o negro não é bem visto pela sociedade? Não está com essa bola toda, não está podendo. E ainda quer impor o que? Lutem sim por direitos e por igualdade. Mas busquem igualdade com humildade. Respeitem para serem respeitados. Deixem a branca usar turbante. O que é que tem? Implicar com isso é inútil. O branco sempre teve direitos que o negro teve que conquistar. Agora querem tirar ou desestimular? Acham mesmo que é possível, que é viável impedir branca de usar turbante (e de ser admirada)? Nunca! É inútil! Acham que os brancos vão pensar “Tá bom, vcs tem razão e não vamos mais usar moda afro”. Isso é possível?

    Isso não é uma reivindicação madura e decente. Quando quiserem buscar algo realmente importante não serão levados à sério, porque antes não buscaram algo sério.

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  38. Maria Eduarda 29 maio 2017 - 16h58

    Eu concordo que um objeto cultural seja tratado com o seu devido valor afinal estamos falando de um símbolo cultural de pessoas que sofreram e lutaram (e até hoje lutam). Porem devo lembrar a vocês que mesmo sendo parda também sou descentes de negros (a maioria dos brasileiros são) então essa também é a minha cultura. Somos um povo misturado somos descendentes de varias raças e etnias e a parte da NOSSA cultura que mais predomina é a africana. Respeito muito o que se foi dito. E respeito e admiro muito a NOSSA história.

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  39. Flavia Tavares 10 mar 2019 - 11h10

    As tranças são vikings. Mulheres da idade média na Europa usavam tranças pra prenderem os cabelos. Lembram da estória da Rapunzel: jogue suas tranças? Índios americanos também usavam tranças. As diversas tribos africanas conhecidas nunca fizeram uso de tranças, preferindo até raspar a cabeça. Ou seja, a apropriação cultural foi feita pelos negros. Se vc for pensar bem de maneira natural o negro não consegue que suas madeixas cresçam tanto. Graças aos produtos cosméticos para cabelos de hoje em dia que isso é possível.

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  40. Flavia Tavares 10 mar 2019 - 11h11

    Quando eu trançar o cabelo vou usar uma camisa com um Viking e um índio americano pra mostrar de quem era essa cultura.

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