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ID Estudantil: veja como funciona a nova carteirinha de estudante digital

Os estudantes agora têm a opção de, ao invés de pagar por uma carteirinha física, baixar um aplicativo e solicitar a versão digital; entenda!

Por Isabella Otto Atualizado em 23 nov 2020, 15h11 - Publicado em 26 nov 2019, 16h46

As entidades estudantis UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) cuidam da emissão das atuais carteirinhas de estudante físicas no Brasil. O custo de cada uma delas é de R$ 35 e é pago pelos estudantes que as solicitam. No último dia 25, contudo, o governo anunciou a implantação de um novo ID Estudantil, que é digital.

Reprodução/Reprodução

A decisão da mudança veio por intermédio de uma medida provisória aprovada por Jair Bolsonaro. O intuito é diminuir as fraudes e trazer economias para o governo, já que a carteirinha digital vai custar R$ 0,15 e ser paga com valor dos impostos arrecadado dos contribuintes. “O MEC não cobrará por isso, vem do pagador de imposto, mas é um valor irrisório”, explicou Abraham Weintraub, ministro da Educação, em coletiva de imprensa.

 

Significa então que as carteirinhas físicas não vão mais valer? Não, mesmo depois que a digital estiver 100% acessível, as físicas vão continuar sendo válidas, caso o estudantes prefira pagar para ter a versão em mãos.

Para fazer o ID Estudantil digital, é necessário baixar um aplicativo, que está aguardando a liberação para a versão iOS. A Android já está habilitada. Depois disso, as escolas precisarão enviar os dados dos alunos para o governo. No site www.idestudantil.mec.gov.br, o estudante vai pode checar se o seu colégio já fez esse envio. Uma vez feito, o App vai liberar um QR Code que funciona como a carteirinha digital. Até o momento em que esta matéria foi publicada, 595 IDs Estudantis foram emitidas.

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O governo também disse que a novidade vai favorecer os estudantes, já que o Brasil é “um país conectado”. Para Daniel Rogério, diretor de Tecnologia da Informação do MEC, entretanto, o principal intuito é mesmo diminuir as fraudes: “talvez esse seja o maior desafio na emissão da carteira, deixar de ser uma autodeclaração, que é o que acontecia, para então o MEC saber quem é o estudante”, disse em entrevista ao G1.

E você, o que achou da mudança? Vai aderir ao ID Estudantil digital? Acha que é uma medida elitista exigir que o aluno tenha um celular ou cobrar R$ 35 por uma carteirinha não é muito diferente?

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