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Escolas públicas não terão mais férias de 30 dias em julho; saiba mais!

João Doria anuncia mudança no cronograma dos colégios estaduais e 'férias picotadas'.

Por Isabella Otto Atualizado em 27 abr 2019, 10h00 - Publicado em 27 abr 2019, 10h00

Futuros estuantes dos ensinos fundamental e médio, atenção! Na última sexta-feira, 26, o governador João Doria anunciou que o cronograma de férias das escolas estaduais de São Paulo sofrerá alterações. A partir de 2020, alunos e funcionários não terão mais férias de 30 dias em julho.

Reprodução/Reprodução

O intuito da mudança é favorecer o ensino. De acordo com Rossieli Soares, secretário da Educação, o processo de aprendizagem se torna mais efetivo com as “férias picotadas”. “Estudos mostram que períodos muito longos fora da escola atrapalham a aprendizagem, porque a criança demora a voltar no ritmo”, disse o secretário.

Com a mudança, alunos e funcionários terão 15 dias de descanso em julho. Os outros 15 serão divididos em dois blocos: em abril e em outubro. Ainda não sabe-se ao certo em quais semanas desses dois meses as férias escolares serão implementadas.

Não precisamos nem dizer que a alteração afeta também o calendário de férias e as chamas altas temporadas. Para Doria, tudo isso foi estudado antes e as “novas férias” só devem estimular o turismo. A secretaria do Turismo fez, inclusive, um estudo e revelou que, nos três anos seguintes à medida, o turismo pode ter um impacto positivo econômico de R$ 5 bilhões.

Esperamos, viu? Pois, do jeito que a economia e a educação vão de mal a pior, não podemos garantir que “férias picotadas” sejam mesmo uma grande solução…

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